Eu fiquei mais um pouco na sala e então pude me sentir sufocada me afogando. Fechei os olhos e os abri novamente. Acordei dentro da banheira do meu quarto respirando ofegantemente e saindo de dentro dela.
Pensei um instante naquele sonho e depois ignorei. Coloquei a mesma roupa do sonho e desci para a sala. O Diogo estava jogado no sofá falando idiotices sozinho.
Vc: Mamãe esqueceu de dizer que você é especial?
Diogo: Besta. To fazendo um video.
Vc: Pra que?
Diogo: Pra postar no youtube depois.
Vc: Sério... se joga.
Diogo: Me jogar da onde?
Vc: As vezes eu fico surpresa em você ter terminado o colegial.
Diogo: Besta. Vem cá falar idiotices comigo.
Vc: Não sou boa nisso.
Diogo: Ah falou a nerd.
Vc: Tá bem, eu vou.
Nós rimos e ele se ajeitou no sofá. Eu me sentei do lado dele e fizemos um video realmente muito engraçado. Passamos quase a noite inteira fazendo videos engraçados e idiotices. Algumas horas depois, eu fiquei muito cansada e fui dormir. Assim que deitei na cama, não demorei muito tempo para simplesmente apagar.
~~No dia seguinte~~
Eu acordei de repente. Eu podia ver o sol começando a aparecer, deveria ser umas 6 da manhã. Olhei para o relógio e tive certeza de que eram mesmo. Deitei de novo mas mal conseguia fechar meus olhos. Resolvi levantar de uma vez e fui para o banheiro. Estava um dia não muito quente, então simplesmente tomei um banho quente e coloquei uma roupa de meia estação.
Eu desci para a cozinha e preparei um café da manhã para mim e para o Diogo. Logo em seguida ele desceu e se deparou com a mesa pronta.
Diogo: Ah, bom dia coisa linda!
Vc: Bom dia lindo!
Ele me deu um selinho rápido e eu fiquei meio sem reação.
Diogo: Pelo menos não tem paparazzi aqui.
Vc: É! Então, vamos comer ou papear?
Diogo: Comer.
Nós rimos e fomos comer. Conversamos sobre diversas coisas enquanto comíamos e então acabamos o café da manhã. Lavamos, secamos e guardamos tudo.
Diogo: E agora, o que a gente faz?
Vc: Vamos para a cidade em busca de apartamentos já que vamos nos mudar? ~~meio irônica~~
Diogo: Boa. Eu vou pegar o carro. Pega minha blusa de frio que está na minha cama por favor? Ah, e o meu celular também.
Vc: Pode deixar, to indo lá.
Eu subi correndo e peguei a blusa e o celular dele. Eu ia descer mas algo me chamou a atenção. Tinha um papel junto com a blusa dele. Estava todo dobrado e havia caído no chão quando eu peguei a blusa e a puxei de uma vez. Eu peguei o papel e o abri. Havia um outro papel dentro com o meu nome escrito na perfeita caligrafia da minha mãe. Comecei a ler o primeiro papel com curiosidade.
Leia ouvindo: Bye Bye - Mariah Carey
(seu nome)...
Se eu não te dei esta carta e você está lendo-a, pare imediatamente. Tá, eu sei que você não vai parar, mas é um assunto muito delicado. Por favor, não fique nervosa comigo ou com qualquer outra pessoa. A história é a seguinte: No dia que você foi sequestrada aqui na Inglaterra, seus pais queriam vir também. Eu comprei as passagens dos dois pela internet e as enviei. Eles estavam de carro indo para o aeroporto e começou a chover muito. O seu pai perdeu o controle do carro. Um motorista bêbado estava na mesma pista que eles. Seu pai freou com muita força e quase desmaiaram no impacto tão rápido. O motorista bêbado não os viu, e então bateu no carro deles. Foi a coisa mais horrível do mundo. O motorista era um adolescente idiota que tinha acabado de tirar a carta e voltava de uma balada. Seus pais... Eles não sobreviveram ao impacto. Eu não quero descrever como foi a cena porque estava muito feia. A outra carta dentro dessa é uma que a sua mãe escreveu. Bem, ela diz tudo o que ela sentia. Ela me deu aquela carta no dia que você foi morar sozinha. Ela tinha medo do que poderia acontecer... Bem você vai entender o porquê. Sinto muito. Eu também os perdi. Eles eram como os meus 2º pais. Conte comigo sempre, e não se esqueça da outra carta.
Meus olhos se encheram de lágrimas e eu não me aguentei. Comecei a chorar desesperadamente, porém em silêncio. Eu tinha que ler a carta da minha mãe, mas tinha medo de lá estarem escritas coisas terríveis ao meu respeito. Não, eu vou abrir sem medo. Nada vai me impedir. Eu sei que eu consigo.
Eu tomei forças e peguei a outra carta. Do lado de fora, na letra fina, redonda e perfeita da minha mãe estava escrito o meu nome. Eu abri a carta e então comecei a lê-la.
Filha...
Ou melhor, princesinha. Foi assim que eu te chamei pela primeira vez. Quando você nasceu, eu pude olhar dentro daqueles olhinhos lindos e então eu falei com todo o amor do mundo: Olá minha princesinha. Você sempre foi linda, carismática e perfeita pra mim! O tempo foi passando e eu e o seu pai fomos trocando a familia pelo trabalho. Começamos quase a esquecer que tínhamos uma filha de tanto trabalho, foi aí que você começou se vestir como roqueira. Seu pai pensou que você tinha algum problema de personalidade ou coisa do tipo, mas eu percebi desde o início que era apenas aquela garotinha pequena, que eu havia pegado no colo há tantos anos, a garotinha dos olhinhos perfeitos e fofinhos que estava apenas querendo a atenção dos pais.
Um dia eu tentei te queimar no fogão de casa. Esse foi o pior erro da minha vida. Eu tinha acabado de brigar com o seu pai e então você o mandou pra cadeia. Uma raiva imensa tomou conta de mim e a única coisa que eu soube fazer, foi culpar a primeira pessoa que eu vi pela frente e lá estava você, vestida quase toda de preto e falando de um jeito estranho. Eu só preciso perguntar uma coisa: Me perdoa? Eu sei que nunca vou ouvir a resposta, mas eu acredito que é um sim. Bem, eu só tenho que te dizer que eu te amo demais. Eu e o seu pai te amamos muito. Quando você saiu de casa, tivemos medo de morrermos. Não por acidente, mas sim, porque o seu pai tinha um tumor no cérebro. Nunca contamos para você com medo de que ficasse chocada ou algo do tipo. Bem, só tenho que dizer que eu te amo demais, e nada vai mudar isso. Nem uma polêmica, um garoto ou até mesmo a morte. Eu vou sempre te amar muito, porque pra mim você sempre foi e sempre será aquela bebezinha que eu peguei no colo assim que ela tinha chegado ao mundo. Eu te amo minha princesinha.
Eu terminei a carta da minha mãe e na outra folha eu pude ver a letra corrida e marcada do meu pai.
(seu nome)...
Filha, eu errei muito com você na minha vida... Na nossa vida. Bem, eu só tenho que pedir desculpas meu amorzinho, eu só queria te proteger de tudo e de todos. Eu sei que deve ter muita raiva de mim, mas eu espero que isso passe. Quando sua mãe estava grávida de 6 meses, eu fui no ultrassom com ela. Foi nesse dia que descobrimos o seu sexo. A melhor parte foi quando você abriu e fechou a mãozinha e em seguida passou a mão na frente do rosto dando a entender que estava coçando o nariz. Eu e sua mãe rimos demais, não tinha como não rir de emoção. Eu senti as lágrimas no meu rosto escorrerem quando vi aquela cena. Foi a cena mais linda da minha vida! Quando você foi embora para morar sozinha, você nos deu um aceno abrindo e fechando a mão (Coisa que só você faz) e em seguida coçou o nariz. Na hora me veio a lembrança daquele ultrassom. A única coisa que eu conseguia pensar na hora era: Minha menininha, agora é uma mulher. Bem, você sabe muito bem que eu não sou bom com palavras, então eu só tenho que dizer que eu te amo muito mesmo. Eu vou sentir a sua falta, e eu tenho certeza que você vai sentir a minha. Filha, você é a melhor coisa que já me aconteceu. Até o fato de você ter me mandado pra prisão foi bom, porque eu pude pensar bem e percebi que o que eu havia feito era errado. Você só me fez bem a minha vida inteira filha. Eu te amo minha pequena. Eu não sei se lembra, mas até os seus 5 anos, eu te chamava de pequena. Então eu espero que nunca se esqueça. Sei que pra você as palavras "princesinha" e "pequena" nunca mais serão as mesmas. Você sempre foi uma ótima pessoa, nós que nunca tivemos tempo para apreciá-la. Eu só quero que saiba que você ficará sempre no meu coração, porque você é a minha única filha, e você foi um milagre, porque sua mãe não podia ter filhos. Quando soubemos da noticia ficamos muito felizes. Não tem como descrever o que eu sinto por você filha. É tão intenso, tão forte e tão lindo! Só quando você tiver filhos vai saber como é isso, ou talvez nem saiba porque você não herdou a "doença" da sua mãe. Fizemos testes quando você era pequena e confirmaram que você não teria dificuldade em ter filhos. Então eu quero que você se sinta a pessoa mais feliz, mais especial, e mais amada neste mundo, porque é o que você realmente é. Eu te amo minha pequena.
Eu já não conseguia conter as minhas lágrimas. Eu não queria ter lido aquelas cartas. Eu queria tê-los ouvido falar. O modo como eles descreveram o que sentem por mim, a carta escrita cuidadosamente, cada palavra escrita com amor e arrependimento.
A única coisa da qual eu me arrependo mais do que nunca agora e sempre vou me arrepender, é de nunca ter falado para eles o quanto eu os amava. Isso é algo que eu vou carregar pro resto da minha vida. Nunca pensei que fosse tão importante dizer o que sinto. Sempre pensava: Amanhã eu ligo. Ou então: Na próxima ligação eu falo. E então só hoje eu percebi que é tarde demais. Essa é uma lição que eu vou carregar para o resto da minha vida: Nunca deixe para amanhã os seus sentimentos. Aliás, amanhã pode ser tarde demais.
Eu continuei chorando e então o Diogo apareceu.
Diogo: Por que a demo...ra?
Ele me olhou triste e eu levantei o olhar para ele.
Vc; Por que não me contou?
Diogo: Eu não podia.
Vc: Meus pais morreram há dias e você não me disse nada?
Diogo: Eles que pediram. Eles haviam me pedido para que se algo acontecesse com eles, para eu te levar para um lugar afastado e não deixasse que você soubesse, e só te dissesse na hora certa.
Vc: E quando ia me contar?
Diogo: Hoje à noite. Eu não queria que fosse assim.
Vc: Nem eu. Me deixa sozinha.
Diogo: Por que?
Vc: Porque eu só tenho 1 coisa à lamentar.
Diogo: Poderia me dizer?
Vc: Nunca disse o quanto eu os amava.
Diogo: Eles sabem. Eles sabem mesmo.
Vc: Espero que sim, porque agora não tem mais volta. Eu só queria poder vê-los uma última vez, tocar nas mãos deles, ouvir suas vozes e ver seus sorrisos uma última vez. Mas infelizmente não posso.
Diogo: Eu sei como dói. Eu me sinto da mesma forma.
Vc: Diogo... Eles me disseram aqui coisas que eu não imaginava. Falaram sobre quando eu nasci, ultrassons tudo. Sabe como isso é importante pra mim?
Diogo: Imagino.
Vc: Quero que me faça apenas uma coisa.
Diogo: O que?
Vc: Me leve de volta para a Irlanda.
Continua...
Aaaaaaaah, quem chorou levanta a mão \o/
Gente eu senti que o blog tava meio parado e redundante com essa história... Bem, comentem amores lindos da minha vida! Amo vocês >,,<
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
;)
Amores, por motivo de segurança do blog, não vão ser permitidos comentários anônimos por um certo tempo. Ou a pessoa mostra quem é, ou vai ficar sem fazer nada. Então beijinhos gatinhas e fiquem tranquilas em relação à isso, não vamos dar o que a pessoa quer... Atenção.
PS: Desculpem a demora pra postar, mas tenho muitas coisas para fazer na volta às aulas e quase não consigo entrar aqui. Mas podem ter certeza que tudo vai voltar ao normal com no máximo um capitulo dia sim, dia não ou todos os dias após o carnaval. Mais precisamente no final de Fevereiro :))
PS: Desculpem a demora pra postar, mas tenho muitas coisas para fazer na volta às aulas e quase não consigo entrar aqui. Mas podem ter certeza que tudo vai voltar ao normal com no máximo um capitulo dia sim, dia não ou todos os dias após o carnaval. Mais precisamente no final de Fevereiro :))
domingo, 27 de janeiro de 2013
# Gotta Be You 1 # cap. 031
Eu acordei com o Diogo pulando na minha cama.
Diogo: Vamos acordar, porque hoje é um longo dia com passeios! ~~cantando~~
Vc: É melhor você sair da minha cama antes que você nunca mais popule este mundo! ~~cantando~~
Diogo: Ok ~~descendo da cama~~
Nós rimos bastante.
Vc: Bem, onde vamos?
Diogo: Já disse ontem: surpresa.
Vc: Aff.
Diogo: Aff nada, agora levante daí, coloque uma roupa de calor porque hoje está quente e vamos logo.
Vc: To indo seu chato.
Eu mostrei língua pra ele e então peguei a minha toalha e fui direto para o banheiro. Tomei um banho quente e bem relaxante e depois saí e me arrumei.
Eu desci para a cozinha e vi a mesa com o café da manhã. Bem básico, mas que dava água na boca.
Vc: De onde veio tudo isso?
Diogo: Encomendei do Starbucks. Vem, senta aqui, vamos tomar café da manhã.
Vc: Tudo bem então.
Eu fui até a mesa e me sentei. Realmente o café da manhã estava delicioso. Não poderia ficar melhor... Na verdade poderia sim, se a pessoa na minha frente neste exato momento fosse o Niall.
Minha aparência virou a de uma pessoa desanimada, realmente, eu não queria mais aquilo. Eu resolvi ignorar e acabei de comer.
Vc: Estava delicioso!
Diogo: Demais. Vamos?
Vc: Sim. Só vou escovar os meus dentes. Você deveria fazer o mesmo.
Nós rimos levemente e fomos escovar os dentes, depois disso fomos direto para o mesmo pequeno carro e pegamos a mesma estrada.
Vc: Sem venda?
Diogo: Sem venda.
Vc: Graças a Deus ~~jogando as mãos para o alto~~
Eu bati a mão no teto do carro e reclamei um pouco. O Diogo riu de mim e eu o acompanhei na risada. Depois de apenas 20 minutos chegamos em um campo muito grande e vazio.
Vc: E aí... O que tem aqui?
Diogo: Se dermos mais alguns passos, você vai ver.
Nós fomos andando mais um pouco e logo de longe um pude avistar um helicóptero pousado.
Vc: Diogo, isso é...?
Diogo: Pra você? Sim, é. Achei que iria gostar, já que sempre quis andar de helicóptero.
Vc: Diogo isso é demais!
Eu dei um pulinho e o abracei pelo pescoço.
Diogo: Vi que acertei no passeio! Vamos.
Nós fomos até o helicóptero e entramos. Tiramos uma foto juntos e postamos no Instagram. Nos divertimos demais vendo Londres de lá de cima. O passei infelizmente acabou e nós fomos embora.
Vc: Diogo, isso foi incrível.
Diogo: Eu sei, mas não acaba aqui. Tem mais uma coisa.
Vc: O que é?
Diogo: Gosta de plantas?
Vc: Não sou fissurada, mas gosto de flores... Conta?
Diogo: Claro que conta.
Nós fomos para o carro novamente e voltamos para o centro de Londres. Ele dirigiu até o maior jardim botânico de lá: Jardim botânico Royal de Kew.
Nós entramos e passamos o dia inteiro nos divertindo lá. Ficamos brincando de soletrar os nomes estranhos e dificeis de planta. Ele ganhou, aliás, ele era melhor aluno em gramática do que eu. Passamos o dia inteiro ali, rindo e nos divertindo muito, e então fomos para a casa no lago mais uma vez. Chegamos lá e eu fui direto para o banho. Ainda eram 8 da noite. Troquei de roupa e desci para conversar com ele.
Ele estava na sala mexendo no celular.
Vc: Poderíamos já ter visto alguns apartamentos.
Diogo: Ia ficar muito tarde.
Vc: Então amanhã vamos?
Diogo: Claro. Vai ser ótimo.
Vc: Então tá.
Diogo: Tem que terminar logo com o Niall. Não consigo mais ficar sem beijá-la.
Vc: Diogo, não quero acabar com ele durante um reality show. Sabe que isso pode custar muito a participação dele não sabe?
Diogo: E daí. Você não está nem aí pra ele mesmo.
Vc: A última coisa que eu quero, é magoar alguém. Não quero que ele se sinta mal e perca só por minha causa.
Diogo: Deixa de ser infantil. Ele já é bem grandinho e entende muito bem o que é levar um fora.
Vc: INFANTIL? Olha aqui Diogo, me chame de qualquer coisa, menos de infantil. E quer saber? Não vou ficar em Londres. Não vou vir pra cá. Quero ficar ao máximo de distância possível de você.
Diogo: Tá vendo? Você me evita porque é uma criança e não sabe brigar.
Vc: Não sei brigar? Diogo, o seu egoísmo é maior do que a boca do Steven Tyler e quer saber, sua boca também parece com a dele.
Diogo: Quem é você pra falar de boca se o seu famoso favorito é o Chord Overstreet?
Vc: Cala a boca. Só você sabe disso. Não quero que caia na mídia.
Diogo: Vai cair se você não concordar em terminar com o Niall antes do fim do The X Factor.
Vc: Está me chantageando?
Diogo: Eu estou? Não, só que essa conversa inteirinha está sendo gravada. Eu ia gravar a coisa mais idiota da minha vida que era eu falando sobre assuntos inapropriados, mas aí você chegou e ficou bem melhor. Mas agora saiba de uma só coisa: Ou você termina com o Niall logo, ou eu coloco esse video na internet.
Vc: Mas o que esse video tem? Fala que o meu famoso favorito é o Chord Overstreet, e eu falando que a boca do Steven Tyler é enorme, o que não se pode negar?
Diogo: Fala que você quer terminar com o Niall, e se esse video cair na internet saiba que você nunca mais vai tê-lo de volta. Ah, e o Chord Overstreet está online no twitter e tweetou: Obrigado (seu nome) por ser o seu famoso favorito. Você também é gostosa!
Vc: Como assim ele sabe disso?
Diogo: Aé esqueci, isso não é um video, é uma twitcam, e agora o mundo inteiro sabe o que você realmente quer com o Niall e como é o seu rosto sem maquiagem. Linda do mesmo jeito!
Vc: Como você pode fazer isso? ~~comecei a chorar~~ Diogo, você disse que me amava.
Diogo: E amo. Fiz isso para que as coisas entre nós fiquem mais fáceis.
Vc: Diogo, quem ama não faz isso. Você não me ama. Você só me quer longe do Niall e quer saber? Foda-se, amanhã mesmo eu estou voltando para a Irlanda e pretendo nunca mais te ver outra vez. Eu não quero mais que você me ligue, ou que você me mande e-mails. Me esqueça, não volte nunca mais para mim. Prefiro morrer à ter que te beijar mais uma vez na minha vida.
Diogo: Olha, fica calma.
Vc; Nem vem com essa de fica calma. Eu quero ir embora agora, e se você não me levar para o aeroporto eu vou chamar um táxi, a policia, o exército, o pessoal de Nárnia, tanto faz, mas quero ir embora.
Diogo: Sabe que Nárnia não existe né?
Vc: Claro que sei Diogo.
Diogo: Você poderia ficar mais calma não é mesmo?
Vc: Não, não poderia.
Diogo: Quer saber. Você tem razão, eu realmente nunca te amei, e nunca vou amar. Fica lá com o loirinho escroto. Eu fingi que amava você porque desde que começaram a transar ele me enviava videos e fotos. Eu tentei te poupar, mas com o SEU egoísmo você não quer me agradecer. Quem não quer saber de você sou eu. Jogou fora uma amizade de uma vida inteira. Morra com aquele loirinho.
Vc: Diogo... Você me iludiu.
Diogo: Pra tentar te livrar daquilo, mas quer saber? Você nunca vai se livrar dele, porque toda cachorra, tem que aguentar a própria sarna.
Ele saiu da sala furioso foi pro quarto e bateu a porta. Aquelas últimas palavras me machucaram demais. E então comecei a chorar desesperadamente. Eu não conseguia parar. Queria que agora fosse como sempre, que eu chorasse e dormisse de repente, mas isso não acontecia. Quanto mais eu chorava, mais eu perdia o sono, e eu não quero isso. Como ele pode fazer isso comigo? Eu posso ter feito tudo de errado, mas nunca pensei que o pior erro, seria amá-lo.
Continua...
Quem pegaria um dos vasos de flores, tacaria na cabeça dele e com os cacos de vidro cortaria o corpo dele levanta a mão \o/
Se fosse comigo, ele ia ver que a "cachorra" pode morder... E o que ele tem contra Chord Overstreet? Eles até se parecem. São loiros, sarados, gostosos e tão fofos que dá vontade de morder. Eles só têm olhos diferentes e a boca do Diogo não é tão grande... Mas ok...
O que vocês fariam se ouvissem do seu melhor amigo: toda cachorra, tem que aguentar a própria sarna.
Eu mataria na hora e depois cantaria Man Down da Rihanna e então fugiria para a Finlândia, ficaria de 5 à 10 anos lá e depois iria para a Austrália :))
PS; Ignorem a minha idiotice, eu comi Waffles. Eu fico estranha quando como Waffles :P
Diogo: Vamos acordar, porque hoje é um longo dia com passeios! ~~cantando~~
Vc: É melhor você sair da minha cama antes que você nunca mais popule este mundo! ~~cantando~~
Diogo: Ok ~~descendo da cama~~
Nós rimos bastante.
Vc: Bem, onde vamos?
Diogo: Já disse ontem: surpresa.
Vc: Aff.
Diogo: Aff nada, agora levante daí, coloque uma roupa de calor porque hoje está quente e vamos logo.
Vc: To indo seu chato.
Eu mostrei língua pra ele e então peguei a minha toalha e fui direto para o banheiro. Tomei um banho quente e bem relaxante e depois saí e me arrumei.
Eu desci para a cozinha e vi a mesa com o café da manhã. Bem básico, mas que dava água na boca.
Vc: De onde veio tudo isso?
Diogo: Encomendei do Starbucks. Vem, senta aqui, vamos tomar café da manhã.
Vc: Tudo bem então.
Eu fui até a mesa e me sentei. Realmente o café da manhã estava delicioso. Não poderia ficar melhor... Na verdade poderia sim, se a pessoa na minha frente neste exato momento fosse o Niall.
Minha aparência virou a de uma pessoa desanimada, realmente, eu não queria mais aquilo. Eu resolvi ignorar e acabei de comer.
Vc: Estava delicioso!
Diogo: Demais. Vamos?
Vc: Sim. Só vou escovar os meus dentes. Você deveria fazer o mesmo.
Nós rimos levemente e fomos escovar os dentes, depois disso fomos direto para o mesmo pequeno carro e pegamos a mesma estrada.
Vc: Sem venda?
Diogo: Sem venda.
Vc: Graças a Deus ~~jogando as mãos para o alto~~
Eu bati a mão no teto do carro e reclamei um pouco. O Diogo riu de mim e eu o acompanhei na risada. Depois de apenas 20 minutos chegamos em um campo muito grande e vazio.
Vc: E aí... O que tem aqui?
Diogo: Se dermos mais alguns passos, você vai ver.
Nós fomos andando mais um pouco e logo de longe um pude avistar um helicóptero pousado.
Vc: Diogo, isso é...?
Diogo: Pra você? Sim, é. Achei que iria gostar, já que sempre quis andar de helicóptero.
Vc: Diogo isso é demais!
Eu dei um pulinho e o abracei pelo pescoço.
Diogo: Vi que acertei no passeio! Vamos.
Nós fomos até o helicóptero e entramos. Tiramos uma foto juntos e postamos no Instagram. Nos divertimos demais vendo Londres de lá de cima. O passei infelizmente acabou e nós fomos embora.
Vc: Diogo, isso foi incrível.
Diogo: Eu sei, mas não acaba aqui. Tem mais uma coisa.
Vc: O que é?
Diogo: Gosta de plantas?
Vc: Não sou fissurada, mas gosto de flores... Conta?
Diogo: Claro que conta.
Nós fomos para o carro novamente e voltamos para o centro de Londres. Ele dirigiu até o maior jardim botânico de lá: Jardim botânico Royal de Kew.
Nós entramos e passamos o dia inteiro nos divertindo lá. Ficamos brincando de soletrar os nomes estranhos e dificeis de planta. Ele ganhou, aliás, ele era melhor aluno em gramática do que eu. Passamos o dia inteiro ali, rindo e nos divertindo muito, e então fomos para a casa no lago mais uma vez. Chegamos lá e eu fui direto para o banho. Ainda eram 8 da noite. Troquei de roupa e desci para conversar com ele.
Ele estava na sala mexendo no celular.
Vc: Poderíamos já ter visto alguns apartamentos.
Diogo: Ia ficar muito tarde.
Vc: Então amanhã vamos?
Diogo: Claro. Vai ser ótimo.
Vc: Então tá.
Diogo: Tem que terminar logo com o Niall. Não consigo mais ficar sem beijá-la.
Vc: Diogo, não quero acabar com ele durante um reality show. Sabe que isso pode custar muito a participação dele não sabe?
Diogo: E daí. Você não está nem aí pra ele mesmo.
Vc: A última coisa que eu quero, é magoar alguém. Não quero que ele se sinta mal e perca só por minha causa.
Diogo: Deixa de ser infantil. Ele já é bem grandinho e entende muito bem o que é levar um fora.
Vc: INFANTIL? Olha aqui Diogo, me chame de qualquer coisa, menos de infantil. E quer saber? Não vou ficar em Londres. Não vou vir pra cá. Quero ficar ao máximo de distância possível de você.
Diogo: Tá vendo? Você me evita porque é uma criança e não sabe brigar.
Vc: Não sei brigar? Diogo, o seu egoísmo é maior do que a boca do Steven Tyler e quer saber, sua boca também parece com a dele.
Diogo: Quem é você pra falar de boca se o seu famoso favorito é o Chord Overstreet?
Vc: Cala a boca. Só você sabe disso. Não quero que caia na mídia.
Diogo: Vai cair se você não concordar em terminar com o Niall antes do fim do The X Factor.
Vc: Está me chantageando?
Diogo: Eu estou? Não, só que essa conversa inteirinha está sendo gravada. Eu ia gravar a coisa mais idiota da minha vida que era eu falando sobre assuntos inapropriados, mas aí você chegou e ficou bem melhor. Mas agora saiba de uma só coisa: Ou você termina com o Niall logo, ou eu coloco esse video na internet.
Vc: Mas o que esse video tem? Fala que o meu famoso favorito é o Chord Overstreet, e eu falando que a boca do Steven Tyler é enorme, o que não se pode negar?
Diogo: Fala que você quer terminar com o Niall, e se esse video cair na internet saiba que você nunca mais vai tê-lo de volta. Ah, e o Chord Overstreet está online no twitter e tweetou: Obrigado (seu nome) por ser o seu famoso favorito. Você também é gostosa!
Vc: Como assim ele sabe disso?
Diogo: Aé esqueci, isso não é um video, é uma twitcam, e agora o mundo inteiro sabe o que você realmente quer com o Niall e como é o seu rosto sem maquiagem. Linda do mesmo jeito!
Vc: Como você pode fazer isso? ~~comecei a chorar~~ Diogo, você disse que me amava.
Diogo: E amo. Fiz isso para que as coisas entre nós fiquem mais fáceis.
Vc: Diogo, quem ama não faz isso. Você não me ama. Você só me quer longe do Niall e quer saber? Foda-se, amanhã mesmo eu estou voltando para a Irlanda e pretendo nunca mais te ver outra vez. Eu não quero mais que você me ligue, ou que você me mande e-mails. Me esqueça, não volte nunca mais para mim. Prefiro morrer à ter que te beijar mais uma vez na minha vida.
Diogo: Olha, fica calma.
Vc; Nem vem com essa de fica calma. Eu quero ir embora agora, e se você não me levar para o aeroporto eu vou chamar um táxi, a policia, o exército, o pessoal de Nárnia, tanto faz, mas quero ir embora.
Diogo: Sabe que Nárnia não existe né?
Vc: Claro que sei Diogo.
Diogo: Você poderia ficar mais calma não é mesmo?
Vc: Não, não poderia.
Diogo: Quer saber. Você tem razão, eu realmente nunca te amei, e nunca vou amar. Fica lá com o loirinho escroto. Eu fingi que amava você porque desde que começaram a transar ele me enviava videos e fotos. Eu tentei te poupar, mas com o SEU egoísmo você não quer me agradecer. Quem não quer saber de você sou eu. Jogou fora uma amizade de uma vida inteira. Morra com aquele loirinho.
Vc: Diogo... Você me iludiu.
Diogo: Pra tentar te livrar daquilo, mas quer saber? Você nunca vai se livrar dele, porque toda cachorra, tem que aguentar a própria sarna.
Ele saiu da sala furioso foi pro quarto e bateu a porta. Aquelas últimas palavras me machucaram demais. E então comecei a chorar desesperadamente. Eu não conseguia parar. Queria que agora fosse como sempre, que eu chorasse e dormisse de repente, mas isso não acontecia. Quanto mais eu chorava, mais eu perdia o sono, e eu não quero isso. Como ele pode fazer isso comigo? Eu posso ter feito tudo de errado, mas nunca pensei que o pior erro, seria amá-lo.
Continua...
Quem pegaria um dos vasos de flores, tacaria na cabeça dele e com os cacos de vidro cortaria o corpo dele levanta a mão \o/
Se fosse comigo, ele ia ver que a "cachorra" pode morder... E o que ele tem contra Chord Overstreet? Eles até se parecem. São loiros, sarados, gostosos e tão fofos que dá vontade de morder. Eles só têm olhos diferentes e a boca do Diogo não é tão grande... Mas ok...
O que vocês fariam se ouvissem do seu melhor amigo: toda cachorra, tem que aguentar a própria sarna.
Eu mataria na hora e depois cantaria Man Down da Rihanna e então fugiria para a Finlândia, ficaria de 5 à 10 anos lá e depois iria para a Austrália :))
PS; Ignorem a minha idiotice, eu comi Waffles. Eu fico estranha quando como Waffles :P
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
# Gotta Be You 1 # cap. 030
Eu pude ver um pequeno carro parado. Ele era lindo! Pequeno porém lindo! Não entendi ao certo porquê ele estava ali.
Vc: Diogo, ele é super fofo, mas por que isso?
Diogo: A surpresa não é o carro, é pra onde o carro vai nos levar.
Vc: E onde é este lugar tão misterioso?
Diogo: Surpresa.
Vc: Você ama fazer surpresas né?
Diogo: Só porque você odeia.
Nós rimos e entramos no carro. Fomos por uma estradinha estreita e quase deserta. Passamos alguns minutos lá e então ele parou.
Vc: Esse aqui é o tão lindo lugar?
Diogo: Não, mas não quero que veja antes de chegarmos.
Vc: Tudo bem. Mas sem fones de ouvido.
Diogo: Feito.
Ele colocou a venda em mim e continuamos o caminho. Cerca de 15 minutos se passaram e então finalmente chegamos.
Diogo: Pronta?
Vc: Sim.
Ele saiu do carro e alguns segundos depois abriu a porta pra mim. Assim que pisei no chão pude sentir a grama fofa. Era incomparável. Fomos andando e eu pude sentir o cheiro de árvores, e o barulho delas juntamente com o som de alguns patos.
Diogo: Pronta?
Vc: Sim, Diogo. Vai logo.
Diogo: Agora.
Ele tirou a venda dos meus olhos e eu pude ver. Era linda! Simplesmente incrível! Havia uma casa não muito grande feita de madeira e vidro há alguns metros de um lindo lago com patos. Quase à beira do lago, pude ver uma enorme árvore e um banco pouco mais à frente dela. Era realmente disso que eu precisava: Um lugar calmo, tranquilo, sem aquele monte de pessoas andando e um lugar onde eu não precisaria me preocupar com nada, apenas em ficar sentada tranquila vendo os patos nadarem e sentindo a brisa leve em meu rosto.
Vc: Diogo, é lindo! Mas por que tudo isso?
Diogo: Devia ter te entregado essa carta há algum tempo.
Ele tirou uma carta do bolso e me mostrou. Eu a abri e vi que era do trabalho. Era uma proposta para eu me mudar para Londres e trabalhar como modelo lá. Eu sorri bastante ao ler aquilo, agora eu poderia ficar mais perto do Niall e... Niall, esse é um grande problema. Incrível como eu posso amar tanto um garoto de cabelos loiros, olhos azul piscina e um jeito que todas amam. Mas ao mesmo tempo, eu amo um outro garoto loiro, um que tem olhos âmbar, a pele branca, um jeito conquistador, tem uma fala sexy, mas é super romântico e é o homem que toda garota gostaria de ter em sua vida. Incrível como eu posso amar os dois. Não sei, mas as vezes mesmo quando estou com o Diogo, eu sinto que o Niall é quem me completa. Mesmo sendo completamente fofo e gentil, ele consegue ser um garoto misterioso, que nos faz querer descobrir mais à respeito dele. Ele sabe a hora certa para falar e sabe também como confortar e ajudar as pessoas, mas infelizmente eu não posso mais tê-lo. Prometi ao Diogo que seria dele, e infelizmente agora não posso voltar atrás, não quero ferir os sentimentos dele. É nesse mundo de confusão e ilusão que eu quero me cortar. Quem sabe assim eu não consigo de vez saber quem é o cara certo pra mim. Não sei... Demorei 2 anos para parar de me cortar, e sei que levará menos de 2 minutos para que eu volte e me vicie outra vez. E eu sou modelo, não posso mais me cortar, não posso ter cicatrizes no meu corpo, se eu tiver, o mundo inteiro vai saber.
Dentro desses longos pensamentos eu pude me decidir. Eu queria muito ir para Londres, mas não como modelo. Agora sim é a hora de começar a fazer a coisa que eu mais amo na vida: fotografia.
Não vou mais precisar ficar contando calorias na hora de comer e nem de ficar comendo apenas as coisas certas. Não vou precisar ter exatamente o mesmo peso toda semana. Acho que agora realmente é a hora de dar adeus à Victoria's Secret. Não exatamente agora. Vou trabalhar mais algumas semanas até conseguir um outro trabalho como fotógrafa e depois dou meu adeus ao mundo da moda e dos desfiles.
O Diogo sorria como se não houvesse amanhã. Ele estava tão feliz assim com a minha saída do país à ponto de me dar uma casa afastada do centro da cidade?
Vc: Diogo, você vai voltar pra Irlanda, e por mais que eu tenha achado linda, não posso ficar aqui. É muito afastado do centro.
Diogo: Quem disse que eu vou voltar pra Irlanda?
Vc: Você não vai?
Diogo: Não. Também recebi uma proposta e aceitei, e essa casa é só para passarmos o fim de semana sem paparazzi nem tantos flashes. Vou comprar um apartamento na cidade.
Vc: Vou aproveitar e fazer o mesmo.
Nós fomos andando até dentro da casa e vi como tudo lá dentro era lindo! Cada cômodo um mais lindo que o outro, e então só depois eu fui perceber o quão enorme era a casa. A parte de fora apenas dava a impressão de ser menor. Porém era gigantesca.
Diogo: Vou te levar até seu quarto.
Vc: Obrigada.
Nós rimos e fomos. Abri a porta do meu quarto e sorri ao ver tudo tão lindo! A casa inteira era praticamente feita de madeira, porém ela também não era marrom. Meu quarto não poderia ser diferente.
Vc: Diogo, é perfeito!
Diogo: Ainda bem que gostou. A Eleanor que decorou.
Vc: Como ela sabe tanto o meu gosto?
Diogo: Ah, ela decorou como se fosse pra ela. Eu disse que você gostava de rock, mas sua época como revoltada já havia passado.
Nós rimos e eu continuei apreciando o meu quarto.
Diogo: Bem, já são 6 da tarde, se eu fosse você, aproveitaria para tomar um banho e ir dormir, aliás amanhã tenho uma surpresa que você vai amar.
Vc: SE FOR SURPRESA NÃO CONTA PORQUE EU SOU CURIOSA.
Diogo: Desculpa aí.
Nós rimos mais ainda e ele saiu. Eu fui tomar um banho mas lembrei que eu não tinha roupas aqui. Fui até o Diogo falar com ele.
Vc: Diogo, não tenho roupas aqui.
Diogo: Ah, na hora que saímos, a Eleanor passou lá no hotel e trouxe suas roupas para cá. Pode ficar tranquila.
Eu dei uma meia risada com a esperteza dele e fui para o banho. A casa era bem quente, e o que me permitia que não ficasse de sobretudo e botas o tempo inteiro. Coloquei uma roupa simples e fui para a sala de estar.
O Diogo estava sentado e quase dormindo.
Vc: Não tem quarto?
Diogo: Tenho, mas to com preguiça de ir pra lá.
Vc: Vem, eu te levo... Bebezão.
Diogo: Eu não sou um bebê.
Vc: É sim, agora fica quieto e vem comigo.
Nós fomos juntos até o quarto dele e ele deitou para dormir.
Voltei para o meu quarto e deitei na cama. Eu ainda não tinha sono por ser apenas 7 da noite, e então fiquei presa em meus pensamentos.
Eu não queria magoar o Diogo, mas também não queria magoar o Niall. Vai ser dificil pra mim terminar com o Nini quando eu quero ainda ficar com ele, mas infelizmente não posso mais levar isso a diante. Escolhi o Diogo e acho que fiz errado. Não sei muito bem, mas acho que esse meu relacionamento com o Diogo vai acabar não dando certo, simplesmente porque nos conhecemos demais. Eu não quero terminar com o Niall. Por mim eu correria lá agora e daria um abraço bem forte nele. Preferia estar em qualquer lugar com ele, do que nessa casa com o Diogo.
Depois de 2 horas presa em minha própria mente, consegui dormir.
Continua...
Awwwn amores... Tá batendo o arrependimento nela... O que será que ela deve fazer hein? O que vocês fariam se estivessem na mesma situação. Amando um e gostando de outro e acabasse achando que havia escolhido e errado? Eu mesma daria a louca e daria um jeito de acabar com o meu relacionamento errado e voltaria para o certo :P
Será que essa decisão foi realmente errada? Bem, só nos resta esperar :P
cdt: Anônima.
Ela não me deu o nome dela, mas essa foi uma das ideias mais brilhantes! A casa no lago.
Vc: Diogo, ele é super fofo, mas por que isso?
Diogo: A surpresa não é o carro, é pra onde o carro vai nos levar.
Vc: E onde é este lugar tão misterioso?
Diogo: Surpresa.
Vc: Você ama fazer surpresas né?
Diogo: Só porque você odeia.
Nós rimos e entramos no carro. Fomos por uma estradinha estreita e quase deserta. Passamos alguns minutos lá e então ele parou.
Vc: Esse aqui é o tão lindo lugar?
Diogo: Não, mas não quero que veja antes de chegarmos.
Vc: Tudo bem. Mas sem fones de ouvido.
Diogo: Feito.
Ele colocou a venda em mim e continuamos o caminho. Cerca de 15 minutos se passaram e então finalmente chegamos.
Diogo: Pronta?
Vc: Sim.
Ele saiu do carro e alguns segundos depois abriu a porta pra mim. Assim que pisei no chão pude sentir a grama fofa. Era incomparável. Fomos andando e eu pude sentir o cheiro de árvores, e o barulho delas juntamente com o som de alguns patos.
Diogo: Pronta?
Vc: Sim, Diogo. Vai logo.
Diogo: Agora.
Ele tirou a venda dos meus olhos e eu pude ver. Era linda! Simplesmente incrível! Havia uma casa não muito grande feita de madeira e vidro há alguns metros de um lindo lago com patos. Quase à beira do lago, pude ver uma enorme árvore e um banco pouco mais à frente dela. Era realmente disso que eu precisava: Um lugar calmo, tranquilo, sem aquele monte de pessoas andando e um lugar onde eu não precisaria me preocupar com nada, apenas em ficar sentada tranquila vendo os patos nadarem e sentindo a brisa leve em meu rosto.
Vc: Diogo, é lindo! Mas por que tudo isso?
Diogo: Devia ter te entregado essa carta há algum tempo.
Ele tirou uma carta do bolso e me mostrou. Eu a abri e vi que era do trabalho. Era uma proposta para eu me mudar para Londres e trabalhar como modelo lá. Eu sorri bastante ao ler aquilo, agora eu poderia ficar mais perto do Niall e... Niall, esse é um grande problema. Incrível como eu posso amar tanto um garoto de cabelos loiros, olhos azul piscina e um jeito que todas amam. Mas ao mesmo tempo, eu amo um outro garoto loiro, um que tem olhos âmbar, a pele branca, um jeito conquistador, tem uma fala sexy, mas é super romântico e é o homem que toda garota gostaria de ter em sua vida. Incrível como eu posso amar os dois. Não sei, mas as vezes mesmo quando estou com o Diogo, eu sinto que o Niall é quem me completa. Mesmo sendo completamente fofo e gentil, ele consegue ser um garoto misterioso, que nos faz querer descobrir mais à respeito dele. Ele sabe a hora certa para falar e sabe também como confortar e ajudar as pessoas, mas infelizmente eu não posso mais tê-lo. Prometi ao Diogo que seria dele, e infelizmente agora não posso voltar atrás, não quero ferir os sentimentos dele. É nesse mundo de confusão e ilusão que eu quero me cortar. Quem sabe assim eu não consigo de vez saber quem é o cara certo pra mim. Não sei... Demorei 2 anos para parar de me cortar, e sei que levará menos de 2 minutos para que eu volte e me vicie outra vez. E eu sou modelo, não posso mais me cortar, não posso ter cicatrizes no meu corpo, se eu tiver, o mundo inteiro vai saber.
Dentro desses longos pensamentos eu pude me decidir. Eu queria muito ir para Londres, mas não como modelo. Agora sim é a hora de começar a fazer a coisa que eu mais amo na vida: fotografia.
Não vou mais precisar ficar contando calorias na hora de comer e nem de ficar comendo apenas as coisas certas. Não vou precisar ter exatamente o mesmo peso toda semana. Acho que agora realmente é a hora de dar adeus à Victoria's Secret. Não exatamente agora. Vou trabalhar mais algumas semanas até conseguir um outro trabalho como fotógrafa e depois dou meu adeus ao mundo da moda e dos desfiles.
O Diogo sorria como se não houvesse amanhã. Ele estava tão feliz assim com a minha saída do país à ponto de me dar uma casa afastada do centro da cidade?
Vc: Diogo, você vai voltar pra Irlanda, e por mais que eu tenha achado linda, não posso ficar aqui. É muito afastado do centro.
Diogo: Quem disse que eu vou voltar pra Irlanda?
Vc: Você não vai?
Diogo: Não. Também recebi uma proposta e aceitei, e essa casa é só para passarmos o fim de semana sem paparazzi nem tantos flashes. Vou comprar um apartamento na cidade.
Vc: Vou aproveitar e fazer o mesmo.
Nós fomos andando até dentro da casa e vi como tudo lá dentro era lindo! Cada cômodo um mais lindo que o outro, e então só depois eu fui perceber o quão enorme era a casa. A parte de fora apenas dava a impressão de ser menor. Porém era gigantesca.
Diogo: Vou te levar até seu quarto.
Vc: Obrigada.
Nós rimos e fomos. Abri a porta do meu quarto e sorri ao ver tudo tão lindo! A casa inteira era praticamente feita de madeira, porém ela também não era marrom. Meu quarto não poderia ser diferente.
Vc: Diogo, é perfeito!
Diogo: Ainda bem que gostou. A Eleanor que decorou.
Vc: Como ela sabe tanto o meu gosto?
Diogo: Ah, ela decorou como se fosse pra ela. Eu disse que você gostava de rock, mas sua época como revoltada já havia passado.
Nós rimos e eu continuei apreciando o meu quarto.
Diogo: Bem, já são 6 da tarde, se eu fosse você, aproveitaria para tomar um banho e ir dormir, aliás amanhã tenho uma surpresa que você vai amar.
Vc: SE FOR SURPRESA NÃO CONTA PORQUE EU SOU CURIOSA.
Diogo: Desculpa aí.
Nós rimos mais ainda e ele saiu. Eu fui tomar um banho mas lembrei que eu não tinha roupas aqui. Fui até o Diogo falar com ele.
Vc: Diogo, não tenho roupas aqui.
Diogo: Ah, na hora que saímos, a Eleanor passou lá no hotel e trouxe suas roupas para cá. Pode ficar tranquila.
Eu dei uma meia risada com a esperteza dele e fui para o banho. A casa era bem quente, e o que me permitia que não ficasse de sobretudo e botas o tempo inteiro. Coloquei uma roupa simples e fui para a sala de estar.
O Diogo estava sentado e quase dormindo.
Vc: Não tem quarto?
Diogo: Tenho, mas to com preguiça de ir pra lá.
Vc: Vem, eu te levo... Bebezão.
Diogo: Eu não sou um bebê.
Vc: É sim, agora fica quieto e vem comigo.
Nós fomos juntos até o quarto dele e ele deitou para dormir.
Voltei para o meu quarto e deitei na cama. Eu ainda não tinha sono por ser apenas 7 da noite, e então fiquei presa em meus pensamentos.
Eu não queria magoar o Diogo, mas também não queria magoar o Niall. Vai ser dificil pra mim terminar com o Nini quando eu quero ainda ficar com ele, mas infelizmente não posso mais levar isso a diante. Escolhi o Diogo e acho que fiz errado. Não sei muito bem, mas acho que esse meu relacionamento com o Diogo vai acabar não dando certo, simplesmente porque nos conhecemos demais. Eu não quero terminar com o Niall. Por mim eu correria lá agora e daria um abraço bem forte nele. Preferia estar em qualquer lugar com ele, do que nessa casa com o Diogo.
Depois de 2 horas presa em minha própria mente, consegui dormir.
Continua...
Awwwn amores... Tá batendo o arrependimento nela... O que será que ela deve fazer hein? O que vocês fariam se estivessem na mesma situação. Amando um e gostando de outro e acabasse achando que havia escolhido e errado? Eu mesma daria a louca e daria um jeito de acabar com o meu relacionamento errado e voltaria para o certo :P
Será que essa decisão foi realmente errada? Bem, só nos resta esperar :P
cdt: Anônima.
Ela não me deu o nome dela, mas essa foi uma das ideias mais brilhantes! A casa no lago.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Amores
Lindas, desculpem a demora, mas é que algum FDP filho da mãe, descobriu a minha senha e apagou todo o capitulo que eu tinha escrito. Estava perfeito e alguém fez o favor de apagar.
Só um aviso pra você que fez isso: É bom que eu não descubra quem foi você.
PS: Eu tenho minhas suspeitas, aliás, uma vez uma garota pediu a senha e eu entreguei... Não me esqueço disso e pode ter certeza que não vai mais acontecer de novo.
Só um aviso pra você que fez isso: É bom que eu não descubra quem foi você.
PS: Eu tenho minhas suspeitas, aliás, uma vez uma garota pediu a senha e eu entreguei... Não me esqueço disso e pode ter certeza que não vai mais acontecer de novo.
domingo, 20 de janeiro de 2013
# Gotta Be You 1 # cap. 029
O calor daqueles lábios, percorriam todo o meu corpo, e eu tinha certeza que este mesmo calor, poderia acabar com todo o frio de Londres. Quando eu me dei conta que uma das mãos dele estavam na minha nuca, eu o afastei rapidamente.
Diogo: O que foi? Não gostou? Eu ainda to com gosto de café?
Vc: Não, não é isso é que... É errado fazer isso.
Diogo: Claro, o Niall. Um beijo mata?
Vc: É traição do mesmo jeito Diogo.
Diogo: Olha, você mesma disse que ele é o seu amigo.
Vc: É, mas mesmo assim, eu ainda estou namorando com ele. E isso seria errado.
Diogo: Simples, termine com ele.
Vc: Não posso terminar com ele por telefone, ou por twitter.
Diogo: Quando ele sair, ou quando ele ganhar. Vocês terminam.
Vc: E até lá, não vamos ter nada. Eu posso estar querendo você, mas uma coisa que eu nunca faria e que eu nunca aceitaria, seria traição.
Diogo: Foi por causa do Gustavo né?
Vc: Não precisava lembrar.
Diogo: Me desculpa.
Vc: Tudo bem vai.
Nós demos um abraço confortável e bem apertadinho e ficamos curtindo a nossa vista privilegiada do alto da London Eye.
O resto da volta, nós ficamos em silêncio, apenas vendo toda Londres do alto. Eu podia ver tudo dali.
A volta de 30 minutos finalmente acabou e nós saímos.
Nós fomos andando até o lado de fora e começamos a caminhar sem rumo certo.
Diogo: E então, gostou do passeio?
Vc: É linda a vista de lá de cima! Eu amei.
Diogo: Eu sabia que você ia gostar. Eu te conheço melhor do que ninguém.
Vc: Isso é verdade.
Nós rimos e continuamos a andar.
Vc: Que horas são?
Diogo: 12h32. Agora, vou te levar pra um lugar que você vai amar. Mas antes eu vou te deixar em outro lugar, só pra eu poder terminar o que é preciso.
Vc: O que vai fazer?
Diogo: É surpresa.
Vc: Ah não Diogo, você sabe que eu sou curiosa.
Diogo: Por isso mesmo. Se você não fosse curiosa, eu já teria contado. Mas como você é, é segredo.
Vc: Seu chato.
Eu dei um leve tapa no ombro dele e fiz um biquinho. Ele virou e deu um selinho muito rápido no meu biquinho.
Vc: Diogo. Não faz isso aqui. As pessoas podem ver.
Diogo: Então em casa eu posso?
Vc: Não. Não quero trair o Niall, mesmo querendo muito te beijar, mas não vou traí-lo. Não mesmo.
Diogo: Ninguém precisa ficar sabendo.
Vc: Mas eu vou me sentir mal.
Diogo: Tá bem então.
Vc: Bobo.
Nós fomos andando vagarosamente e conversando sobre diversos assuntos. Resolvemos pegar um táxi e o Diogo deu um papelzinho com o nome do lugar.
Vc: Por que o papel?
Diogo: Porque é uma surpresa, e você não pode saber pra onde estamos indo.
Vc: Você pensou em tudo mesmo não é?
Diogo: E se fossemos pegar um ônibus. Eu teria tapado os seus olhos.
Vc: Eu odeio isso.
Diogo: O que?
Vc: Você ser mais esperto do que eu.
Diogo: Isso já era de se esperar.
Eu pude ver o taxista rindo de nós dois disfarçadamente. Ele tinha a pele branca, cabelos pretos como carvão e olhos verdes como duas grandes esmeraldas. Não aparentava ter mais de 35 anos.
Nós fomos falando cada vez mais coisas bobas e o taxista se divertia cada vez mais.
Diogo: Ah já estamos chegando.
Vc: Finalmente.
Diogo: Mas você ainda não vai ver.
Vc: Ah seu chato.
Diogo: Vem aqui, vira de costas.
Eu virei de costas e ele colocou uma venda em meus olhos.
Vc: Não Diogo. Tudo menos isso. Você sabe que eu não suporto nada nos meus olhos. Por favor vai Diogo.
Diogo: Sem chances. Vai ficar assim, e de fones de ouvindo ouvindo música.
Vc: Ah não. Odeio me sentir desligada do mundo.
Diogo: Mas hoje vai ter que ficar assim. Como posso terminar a surpresa?
Vc: Simples, revela agora e depois eu faço uma cara de surpresa e finjo que caí.
Diogo: Nossa que engraçado.
Nós rimos levemente. Eu não conseguia enxergar nada. O táxi parou e o Diogo pagou a passagem. Ele desceu primeiro e foi me guiando até algum lugar que eu acredito que seja grama.
Diogo: Hora de colocar os fones de ouvido.
Vc: Ah mas por que?
Diogo: Porque sim.
Ele colocou os fones no meu ouvido e colocou para tocar músicas. Eu não conhecia nenhuma das músicas.
Vc: Diogo, eu não conheço música nenhuma.
Diogo: ~~tirando um dos meus fones~~ Não precisa gritar. E é por isso mesmo. Coloquei essas porque assim você se irrita mais fácil.
Ele colocou o fone novamente em mim e eu bufei. Depois de alguns minutos sentada na grama fresca o Diogo finalmente tirou a minha venda e os meus fones. Eu fiquei completamente deslumbrada com o que vi.
Vc: Diogo, isso está lindo!
Diogo: Como eu sei que você ama comida e ar livre, nada melhor que um piquenique não é mesmo?
Vc: Claro. Está perfeito!
Diogo: Eu imaginei um dia de mais calor hoje, mas assim está perfeito!
Vc: Não poderia estar melhor. A onde estamos?
Diogo: No Regent's Park. Gostou da nossa vista?
Vc: É linda! Diogo, tudo com você é lindo! Como consegue?
Diogo: Simples, eu me inspiro em você!
Aquelas palavras foram tão doces e tão suaves que me fizeram querer beijá-lo. Mas eu não podia, eu ficaria com um grande peso na consciência depois. Mas uma só vez não faz mal. Ai o que eu to pensando. Eu não iria gostar se ele me traísse. Ok, para de pensar nisso e apenas curte o seu piquenique. Eu peguei um pouco de geleia com o dedo indicador e passei no nariz dele.
Diogo: Heey.
Nós começamos a rir.
Vc: Você fica fofo com o nariz todo roxo.
Ele deu uma risada muito gostosa.
Diogo: Você também deve ficar.
Vc: Hã? ~~confusa~~
Ele passou geleia no meu nariz e eu comecei a rir mais ainda. Nós começamos uma pequena guerrinha de comida, passando geleia um no outro.
Depois de um tempo, cansamos, deitamos na grama e começamos a rir.
Diogo: Eu tava com saudades.
Vc: Do que?
Diogo: De momentos assim sabe? Igual quando eramos adolescentes e nossa única preocupação era a escola.
Vc: É verdade... Queria poder voltar no tempo pra corrigir uns erros.
Diogo: Que tipo de erros?
Vc: Não voltar pra casa com estranhos, por mais gentis que eles pareçam ser.
O Diogo não entendeu o que eu quis dizer. Mas isso foi uma indireta de que eu queria poder voltar no tempo e não ter ido para casa com o Niall. Se eu não tivesse conhecido-o, agora eu poderia estar beijando o Diogo sem me importar com paparazzi indiscretos. Quando eu estou com ele, parece tudo perfeito, e então saio de perto dele e percebo que é apenas um mundo de ilusão. O Niall apenas me afasta dos problemas, adiando o que terei que fazer no futuro, e então acumulo apenas mais e mais problemas, e ele vai me afastando o que parece ser bom, mas na verdade, não é. Já com o Diogo é diferente. Ele me tira do descanso para me ajudar a resolver meus problemas, e depois eu percebo que é bem melhor. Ou seja, o Diogo é o cara certo pra mim, mas como ele mesmo me disse uma vez: Eu sempre vou escolher o mais dificil. E o pior é que é verdade. Eu sempre escolho o mais dificil, o mais complicado, o errado... Não sei ao certo o que se passa na minha cabeça que me faz querer ver as coisas erradas, mas eu sei bem que eu não sou uma pessoa muito sensata na hora de escolher o certo e o errado.
Diogo: O que isso quer dizer?
Vc: Nada.
Diogo: Não, alguma coisa quer dizer, o que seria mais estranho do que alguém falar que queria voltar no tempo pra não ir pra casa com estranhos? Isso não faz sentido nenhum e...
Ele não parava de falar e eu não estava mais aguentando toda aquela falação. Sem medo de alguém nos ver, eu o beijei e fiquei com os meus lábios pressionados nos deles por bastante tempo. Eu acabei o beijo e nós dois ficamos nos olhando por um tempo com os rostos quase colados.
Diogo: Acho que eu vou virar uma pessoa bem falante, se você me calar assim sempre.
Vc: Não precisa falar nada, basta me beijar.
Diogo: Acho melhor sairmos daqui.
Vc: É verdade.
Nós nos levantamos e saímos.
Vc: Diogo, mas e as coisas?
Diogo: Uma pessoa está me ajudando.
Eu olhei pra trás e vi a Eleanor tirando o toalha do chão. Ela me abriu um sorriso e eu retribuí. Nós continuamos andando por um tempo e eu não sabia o nosso destino.
Vc: Diogo, a onde estamos indo?
Diogo: Pra um lugar que você vai amar.
Vc: Me conta?
Diogo: Não.
Vc: Chato.
Diogo: Curiosa.
Vc: Bobo.
Diogo: Manhosa.
Nós rimos e continuamos andando. Eu já estava cansada de tanto andar e não chegar em lugar nenhum.
Diogo: Estamos quase chegando.
Vc: Graças a Deus.
Diogo: Mas ainda é surpresa.
Vc: Eu não vou colocar venda e nem fones de novo.
Diogo: Não precisa, eu vou tapar os seus olhos.
Vc: Tudo bem então.
Ele ficou atrás de mim e tapou os meus olhos. Demos mais alguns passos e então paramos.
Diogo: Pronta?
Vc: Sim.
Diogo: No 3. 1... 2... 3...
Ele tirou as mãos dos meus olhos e então eu pude ver o que ele havia feito para mim. E aquilo estava perfeito!
Continua...
O que é amores? Comentem aí a opinião de vocês. O que será?
PS: A mais criativa pode acabar entrando na história com os devidos créditos!
O resto da volta, nós ficamos em silêncio, apenas vendo toda Londres do alto. Eu podia ver tudo dali.
A volta de 30 minutos finalmente acabou e nós saímos.
Nós fomos andando até o lado de fora e começamos a caminhar sem rumo certo.
Diogo: E então, gostou do passeio?
Vc: É linda a vista de lá de cima! Eu amei.
Diogo: Eu sabia que você ia gostar. Eu te conheço melhor do que ninguém.
Vc: Isso é verdade.
Nós rimos e continuamos a andar.
Vc: Que horas são?
Diogo: 12h32. Agora, vou te levar pra um lugar que você vai amar. Mas antes eu vou te deixar em outro lugar, só pra eu poder terminar o que é preciso.
Vc: O que vai fazer?
Diogo: É surpresa.
Vc: Ah não Diogo, você sabe que eu sou curiosa.
Diogo: Por isso mesmo. Se você não fosse curiosa, eu já teria contado. Mas como você é, é segredo.
Vc: Seu chato.
Eu dei um leve tapa no ombro dele e fiz um biquinho. Ele virou e deu um selinho muito rápido no meu biquinho.
Vc: Diogo. Não faz isso aqui. As pessoas podem ver.
Diogo: Então em casa eu posso?
Vc: Não. Não quero trair o Niall, mesmo querendo muito te beijar, mas não vou traí-lo. Não mesmo.
Diogo: Ninguém precisa ficar sabendo.
Vc: Mas eu vou me sentir mal.
Diogo: Tá bem então.
Vc: Bobo.
Nós fomos andando vagarosamente e conversando sobre diversos assuntos. Resolvemos pegar um táxi e o Diogo deu um papelzinho com o nome do lugar.
Vc: Por que o papel?
Diogo: Porque é uma surpresa, e você não pode saber pra onde estamos indo.
Vc: Você pensou em tudo mesmo não é?
Diogo: E se fossemos pegar um ônibus. Eu teria tapado os seus olhos.
Vc: Eu odeio isso.
Diogo: O que?
Vc: Você ser mais esperto do que eu.
Diogo: Isso já era de se esperar.
Eu pude ver o taxista rindo de nós dois disfarçadamente. Ele tinha a pele branca, cabelos pretos como carvão e olhos verdes como duas grandes esmeraldas. Não aparentava ter mais de 35 anos.
Nós fomos falando cada vez mais coisas bobas e o taxista se divertia cada vez mais.
Diogo: Ah já estamos chegando.
Vc: Finalmente.
Diogo: Mas você ainda não vai ver.
Vc: Ah seu chato.
Diogo: Vem aqui, vira de costas.
Eu virei de costas e ele colocou uma venda em meus olhos.
Vc: Não Diogo. Tudo menos isso. Você sabe que eu não suporto nada nos meus olhos. Por favor vai Diogo.
Diogo: Sem chances. Vai ficar assim, e de fones de ouvindo ouvindo música.
Vc: Ah não. Odeio me sentir desligada do mundo.
Diogo: Mas hoje vai ter que ficar assim. Como posso terminar a surpresa?
Vc: Simples, revela agora e depois eu faço uma cara de surpresa e finjo que caí.
Diogo: Nossa que engraçado.
Nós rimos levemente. Eu não conseguia enxergar nada. O táxi parou e o Diogo pagou a passagem. Ele desceu primeiro e foi me guiando até algum lugar que eu acredito que seja grama.
Diogo: Hora de colocar os fones de ouvido.
Vc: Ah mas por que?
Diogo: Porque sim.
Ele colocou os fones no meu ouvido e colocou para tocar músicas. Eu não conhecia nenhuma das músicas.
Vc: Diogo, eu não conheço música nenhuma.
Diogo: ~~tirando um dos meus fones~~ Não precisa gritar. E é por isso mesmo. Coloquei essas porque assim você se irrita mais fácil.
Ele colocou o fone novamente em mim e eu bufei. Depois de alguns minutos sentada na grama fresca o Diogo finalmente tirou a minha venda e os meus fones. Eu fiquei completamente deslumbrada com o que vi.
Vc: Diogo, isso está lindo!
Diogo: Como eu sei que você ama comida e ar livre, nada melhor que um piquenique não é mesmo?
Vc: Claro. Está perfeito!
Diogo: Eu imaginei um dia de mais calor hoje, mas assim está perfeito!
Vc: Não poderia estar melhor. A onde estamos?
Diogo: No Regent's Park. Gostou da nossa vista?
Vc: É linda! Diogo, tudo com você é lindo! Como consegue?
Diogo: Simples, eu me inspiro em você!
Aquelas palavras foram tão doces e tão suaves que me fizeram querer beijá-lo. Mas eu não podia, eu ficaria com um grande peso na consciência depois. Mas uma só vez não faz mal. Ai o que eu to pensando. Eu não iria gostar se ele me traísse. Ok, para de pensar nisso e apenas curte o seu piquenique. Eu peguei um pouco de geleia com o dedo indicador e passei no nariz dele.
Diogo: Heey.
Nós começamos a rir.
Vc: Você fica fofo com o nariz todo roxo.
Ele deu uma risada muito gostosa.
Diogo: Você também deve ficar.
Vc: Hã? ~~confusa~~
Ele passou geleia no meu nariz e eu comecei a rir mais ainda. Nós começamos uma pequena guerrinha de comida, passando geleia um no outro.
Depois de um tempo, cansamos, deitamos na grama e começamos a rir.
Diogo: Eu tava com saudades.
Vc: Do que?
Diogo: De momentos assim sabe? Igual quando eramos adolescentes e nossa única preocupação era a escola.
Vc: É verdade... Queria poder voltar no tempo pra corrigir uns erros.
Diogo: Que tipo de erros?
Vc: Não voltar pra casa com estranhos, por mais gentis que eles pareçam ser.
O Diogo não entendeu o que eu quis dizer. Mas isso foi uma indireta de que eu queria poder voltar no tempo e não ter ido para casa com o Niall. Se eu não tivesse conhecido-o, agora eu poderia estar beijando o Diogo sem me importar com paparazzi indiscretos. Quando eu estou com ele, parece tudo perfeito, e então saio de perto dele e percebo que é apenas um mundo de ilusão. O Niall apenas me afasta dos problemas, adiando o que terei que fazer no futuro, e então acumulo apenas mais e mais problemas, e ele vai me afastando o que parece ser bom, mas na verdade, não é. Já com o Diogo é diferente. Ele me tira do descanso para me ajudar a resolver meus problemas, e depois eu percebo que é bem melhor. Ou seja, o Diogo é o cara certo pra mim, mas como ele mesmo me disse uma vez: Eu sempre vou escolher o mais dificil. E o pior é que é verdade. Eu sempre escolho o mais dificil, o mais complicado, o errado... Não sei ao certo o que se passa na minha cabeça que me faz querer ver as coisas erradas, mas eu sei bem que eu não sou uma pessoa muito sensata na hora de escolher o certo e o errado.
Diogo: O que isso quer dizer?
Vc: Nada.
Diogo: Não, alguma coisa quer dizer, o que seria mais estranho do que alguém falar que queria voltar no tempo pra não ir pra casa com estranhos? Isso não faz sentido nenhum e...
Ele não parava de falar e eu não estava mais aguentando toda aquela falação. Sem medo de alguém nos ver, eu o beijei e fiquei com os meus lábios pressionados nos deles por bastante tempo. Eu acabei o beijo e nós dois ficamos nos olhando por um tempo com os rostos quase colados.
Diogo: Acho que eu vou virar uma pessoa bem falante, se você me calar assim sempre.
Vc: Não precisa falar nada, basta me beijar.
Diogo: Acho melhor sairmos daqui.
Vc: É verdade.
Nós nos levantamos e saímos.
Vc: Diogo, mas e as coisas?
Diogo: Uma pessoa está me ajudando.
Eu olhei pra trás e vi a Eleanor tirando o toalha do chão. Ela me abriu um sorriso e eu retribuí. Nós continuamos andando por um tempo e eu não sabia o nosso destino.
Vc: Diogo, a onde estamos indo?
Diogo: Pra um lugar que você vai amar.
Vc: Me conta?
Diogo: Não.
Vc: Chato.
Diogo: Curiosa.
Vc: Bobo.
Diogo: Manhosa.
Nós rimos e continuamos andando. Eu já estava cansada de tanto andar e não chegar em lugar nenhum.
Diogo: Estamos quase chegando.
Vc: Graças a Deus.
Diogo: Mas ainda é surpresa.
Vc: Eu não vou colocar venda e nem fones de novo.
Diogo: Não precisa, eu vou tapar os seus olhos.
Vc: Tudo bem então.
Ele ficou atrás de mim e tapou os meus olhos. Demos mais alguns passos e então paramos.
Diogo: Pronta?
Vc: Sim.
Diogo: No 3. 1... 2... 3...
Ele tirou as mãos dos meus olhos e então eu pude ver o que ele havia feito para mim. E aquilo estava perfeito!
Continua...
O que é amores? Comentem aí a opinião de vocês. O que será?
PS: A mais criativa pode acabar entrando na história com os devidos créditos!
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
# Gotta Be You 1 # cap. 028
Eu afastei o corpo da pessoa de mim e pude ver o seu rosto.
Vc: Diogo, o que faz aqui.
Diogo: Quando eu vi aquela notícia, eu quase morri do coração. Peguei o primeiro avião para Londres e aqui estou eu.
Vc: Você veio pra Londres, só pra ver se estou bem?
Diogo: Sim.
Eu o abracei muito forte e ele também.
Diogo: Está muito mal?
Vc: Só com um pouco de nojo de mim mesma, mas...
Diogo: Não tenha. Ele fez isso com você. Você tem que ter nojo dele, não de você.
Vc: É que é estranha a sensação.
Diogo: Eu imagino. Bem, então vá se arrumando porque vamos sair.
Vc: Ah Diogo, eu não to afim de sair. Fui sequestrada ontem...
Diogo: É por isso mesmo. Você precisa se distrair. Não fica pensando nisso tá bem?
Vc: Ok.
Diogo: Vem cá me dá um abraço coisa fofa!
Nós nos abraçamos de novo e depois nos soltamos.
Diogo: Coloque uma roupa bem quente, porque tá bem frio lá fora.
Vc: Diogo, você me trata como se fosse meu...
Diogo: Namorado? É, acho que outras pessoas, deveriam te tratar assim também.
Vc: Acontece que "outras pessoas" está agora numa competição musical e pode ganhar 5 milhões de dólares e um contrato musical.
Diogo: Sabe que essas coisas são dificeis não sabe?
Vc: Eu sei Diogo.
Diogo: Mas não vamos falar dele agora. Se arruma porque vamos ao Starbucks!
Vc: Eu tomei café da manhã ontem lá.
Diogo: É, mas depois do Starbucks vamos na London Eye, e depois eu vou te levar em vários lugares pra você se divertir, rir bastante e esquecer de tudo isso.
Vc: Awwnt, já falei que você é a pessoa mais fofa desse mundo?
Diogo: Não. Mas se quiser pode repetir.
Vc: Você é a pessoa mais fofa desse mundo.
Diogo: Agora vai se arrumar para irmos.
Eu corri para o banheiro e tomei um banho quente. A minha pele doía um pouco e estava bem sensível por causa da sessão de sadomasoquismo de ontem. A água caía na minha pele e me dava uma certa agonia, mas ao mesmo tempo, me fazia lembrar que todo aquele toque, tudo o que o Gustavo fez comigo, já havia passado, e nada mais acontecia.
Eu peguei a minha toalha e saí do banheiro. Fiquei parada.
Diogo: Vai, pode se trocar.
Vc: Não vou me trocar na sua frente.
Diogo: Então, eu vou pro banheiro.
Vc: Nada de me espiar viu.
Diogo: Droga.
Nós rimos e ele foi para o banheiro. Eu me troquei e depois saímos.
Nós saímos do hotel pegamos um táxi e fomos até o Starbucks do dia anterior. Chegamos lá e estava muito frio, demos as mãos e entramos. Nós sentamos na mesma mesa que eu e a Eleanor sentamos e então ficamos conversando. Uma garçonete veio nos atender e fizemos nossos pedidos.
Vc: Desse jeito eu vou ficar gorda. Todos os dias comendo no Starbucks.
Diogo: Mas fica linda de qualquer jeito!
Vc: E você fica fofo até mentindo!
Nós rimos e depois eu olhei para fora. Várias pessoas passavam e brincavam com crianças, animais, ou simplesmente passavam andando sem olhar para os lados. Eu notei apenas uma pessoa. Era um homem bem alto com um sobretudo branco. Ele estava parado perto dali há algum tempo, e então eu notei que ele tinha uma câmera profissional em mãos.
Vc: Paparazzo.
Diogo: O que?
Vc: Tem um paparazzo ali.
Diogo: Ai caramba. Vão pensar besteira.
Vc: Eles sabem que somos amigos.
Diogo: Mas se ele pegou do começo, nós entramos aqui de mãos dadas, esqueceu?
Vc: Não, mas eles podem pensar que somos amigos.
Diogo: Ah fala sério. Você sabe muito bem que eles amam inventar uma história.
Vc: Depois vemos isso. Nossos pedidos chegaram.
A garçonete colocou nossos pedidos na mesa e começamos a comer.
Por que as comidas e bebidas do Starbucks tinham que ser tão fofas e me darem dó de comer? Nós continuamos a conversar e a rir muito. Pagamos a conta e saímos do Starbucks. O frio daquela manhã de outono era intenso, eu podia ouvir os londrinos dizendo que parecia uma manhã de inverno. Minhas mãos que estavam descobertas, foram afundando nos meus bolsos, e o meu colo que também estava descoberto tremia por dentro. Eu senti um dos braços do Diogo me abraçando de lado. Eu consegui soltar um obrigada meio estremecido pelo frio. Ele tirou o braço do meu ombro e enrolou o cachecol que usava em meu pescoço.
Vc: Não precisava.
Diogo: Você é teimosa, não usa cachecol e não quer que eu coloque o meu em você? Sem chance.
Vc: Awn sua coisa fofa!
Nós nos abraçamos de lado e continuamos andando. De repente uma legião de paparazzi apareceu e nos cercou. Eu só conseguia ouvir perguntas absurdas. Você está traindo Niall Horan com esta modelo? Vocês estão namorando? Há quanto tempo estão juntos?
Nós dois não conseguíamos andar direito, e então eu me irritei.
Vc: OLHA, NÓS NÃO ESTAMOS NAMORANDO, EU NÃO ESTOU TRAINDO O NIALL, NÓS DOIS SOMOS MELHORES AMIGOS DESDE A NOSSA INFÂNCIA. SE QUISEREM ACREDITAR BEM, SE NÃO QUISEREM DANEM-SE, PORQUE ESSA É A VERDADE.
P: Nossa, pensei que você não fosse tão rude.
Vc: Só não sou obrigada a sorrir e ter que concordar com perguntas idiotas sempre. Vamos Diogo.
Nós saímos daquele meio e então o Diogo começou a rir loucamente e eu não sabia o motivo.
Vc: O que foi? Por que está rindo tanto?
Diogo: Você é tão... Sei lá, você é única.
Vc: Ok, isso foi estranho. Traduz.
Diogo: O jeito que você falou com os paparazzi e como você respondeu aquela mulher. A coitada vai entrar em coma por causa do seu coice.
Vc: Ain, você é idiota demais Diogo.
Nós dois começamos a rir muito.
Vc: E agora, a onde vamos?
Diogo: Agora eu vou te levar na London Eye. Eu já fui quando tive que fazer aquele desfile aqui em Londres. Eu passei um mês inteiro aqui, então sou praticamente um mini-britânico.
Eu comecei a gargalhar bem alto e a rir do que ele próprio estava falando.
Diogo: Do que está rindo?
Vc: Sério mesmo? Um mini-britânico?
Diogo: Ah você entendeu vai.
Nós começamos a rir freneticamente. Minha barriga doeu e eu me apoiei nele.
Diogo: Ai meu Deus que menina fraquinha.
Vc: Sou mesmo e dai? u.u
Diogo: Vamos pra London Eye logo. Quero poder subir agora, neste mesmo instante, neste momento, não quero esperar um minuto, não...
Vc: Se continuar falando vamos conseguir subir só no natal.
Diogo: Vamos logo vai.
Nós rimos e fomos andando para lá. Compramos as entradas e fomos para a fila.
Vc: Quanto tempo dura a volta completa?
Diogo: 30 minutos.
Vc: Uau, eu pensei que fosse um pouquinho mais rápido.
Diogo: Pelo menos vamos poder conversar, sem que ninguém escute nem nada.
Vc: É.
Ficamos cera de 3 minutos na fila e logo entramos em uma das cabines. Nós nos sentamos e ela começou a subir. 2 minutos de silêncio até que Diogo o quebrou.
Diogo: Você tem que se decidir.
Vc: Como assim?
Diogo: Em um dia diz que me ama, e que quer esquecer o Niall por completo, e no outro você está nos bastidores do programa, o beija antes da audiência dele e afirma ser a namorada dele. Não dá pra entender.
Vc: Diogo, tenta entender que é dificil pra mim. Caramba, vocês dois também não ajudam. Em um dia vocês parecem monstros comigo, e no outro estão tão doces que chega a dar diabetes. É dificil pra mim duas pessoas bipolares.
Diogo: Pelo menos não divulguei fotos nossas transando na internet.
Vc: É porque nunca transamos, idiota.
Diogo: Isso mesmo. Se um dia transarmos, eu nunca vou ficar tirando fotos e mandando pras pessoas. Isso é um momento íntimo do casal. E acho idiotice ele ter tirado aquelas fotos.
Vc: Sabe, quando eu cheguei aqui em Londres, eu conheci uma garota. Ela se chama Eleanor. Logo que nos conhecemos, percebemos que seríamos boas amigas, e eu tenho que assumir que realmente somos. Eu contei pra ela o que estava acontecendo. Eu, você e o Niall. Ela me disse algo que foi muito profundo, e eu estou pensando e refletindo até agora.
Diogo: E o que ela disse?
Vc: Que meu coração tem espaço o suficiente para os dois. Porém um deles não poderá beijar a minha boca.
Diogo: E a qual conclusão chegou?
Vc: Quando estou com você. Percebo como o Niall é um ótimo amigo.
Ele abriu um sorriso gostoso e contagiante. Aquele sorriso que só ele tinha e mais ninguém. Não tinha como não sorrir junto. Aqueles dentes perfeitamente brancos que brilhavam muito, os lábios levemente rosados e em um formato perfeito que todo garoto gostaria de ter. E então em uma questão de poucos segundos. Seus perfeitos lábios estavam encostados nos meus, começando um selinho leve, calmo e apaixonado.
Continua...
Indecisão mode on... O que vocês fariam se estivessem dentro de uma das cabines da London Eye, junto com o seu melhor amigo modelo e super sexy que você tem um penhasco de paixão?
Comentem amores *--*
Vc: Diogo, o que faz aqui.
Diogo: Quando eu vi aquela notícia, eu quase morri do coração. Peguei o primeiro avião para Londres e aqui estou eu.
Vc: Você veio pra Londres, só pra ver se estou bem?
Diogo: Sim.
Eu o abracei muito forte e ele também.
Diogo: Está muito mal?
Vc: Só com um pouco de nojo de mim mesma, mas...
Diogo: Não tenha. Ele fez isso com você. Você tem que ter nojo dele, não de você.
Vc: É que é estranha a sensação.
Diogo: Eu imagino. Bem, então vá se arrumando porque vamos sair.
Vc: Ah Diogo, eu não to afim de sair. Fui sequestrada ontem...
Diogo: É por isso mesmo. Você precisa se distrair. Não fica pensando nisso tá bem?
Vc: Ok.
Diogo: Vem cá me dá um abraço coisa fofa!
Nós nos abraçamos de novo e depois nos soltamos.
Diogo: Coloque uma roupa bem quente, porque tá bem frio lá fora.
Vc: Diogo, você me trata como se fosse meu...
Diogo: Namorado? É, acho que outras pessoas, deveriam te tratar assim também.
Vc: Acontece que "outras pessoas" está agora numa competição musical e pode ganhar 5 milhões de dólares e um contrato musical.
Diogo: Sabe que essas coisas são dificeis não sabe?
Vc: Eu sei Diogo.
Diogo: Mas não vamos falar dele agora. Se arruma porque vamos ao Starbucks!
Vc: Eu tomei café da manhã ontem lá.
Diogo: É, mas depois do Starbucks vamos na London Eye, e depois eu vou te levar em vários lugares pra você se divertir, rir bastante e esquecer de tudo isso.
Vc: Awwnt, já falei que você é a pessoa mais fofa desse mundo?
Diogo: Não. Mas se quiser pode repetir.
Vc: Você é a pessoa mais fofa desse mundo.
Diogo: Agora vai se arrumar para irmos.
Eu corri para o banheiro e tomei um banho quente. A minha pele doía um pouco e estava bem sensível por causa da sessão de sadomasoquismo de ontem. A água caía na minha pele e me dava uma certa agonia, mas ao mesmo tempo, me fazia lembrar que todo aquele toque, tudo o que o Gustavo fez comigo, já havia passado, e nada mais acontecia.
Eu peguei a minha toalha e saí do banheiro. Fiquei parada.
Diogo: Vai, pode se trocar.
Vc: Não vou me trocar na sua frente.
Diogo: Então, eu vou pro banheiro.
Vc: Nada de me espiar viu.
Diogo: Droga.
Nós rimos e ele foi para o banheiro. Eu me troquei e depois saímos.
Nós saímos do hotel pegamos um táxi e fomos até o Starbucks do dia anterior. Chegamos lá e estava muito frio, demos as mãos e entramos. Nós sentamos na mesma mesa que eu e a Eleanor sentamos e então ficamos conversando. Uma garçonete veio nos atender e fizemos nossos pedidos.
Vc: Desse jeito eu vou ficar gorda. Todos os dias comendo no Starbucks.
Diogo: Mas fica linda de qualquer jeito!
Vc: E você fica fofo até mentindo!
Nós rimos e depois eu olhei para fora. Várias pessoas passavam e brincavam com crianças, animais, ou simplesmente passavam andando sem olhar para os lados. Eu notei apenas uma pessoa. Era um homem bem alto com um sobretudo branco. Ele estava parado perto dali há algum tempo, e então eu notei que ele tinha uma câmera profissional em mãos.
Vc: Paparazzo.
Diogo: O que?
Vc: Tem um paparazzo ali.
Diogo: Ai caramba. Vão pensar besteira.
Vc: Eles sabem que somos amigos.
Diogo: Mas se ele pegou do começo, nós entramos aqui de mãos dadas, esqueceu?
Vc: Não, mas eles podem pensar que somos amigos.
Diogo: Ah fala sério. Você sabe muito bem que eles amam inventar uma história.
Vc: Depois vemos isso. Nossos pedidos chegaram.
A garçonete colocou nossos pedidos na mesa e começamos a comer.
Por que as comidas e bebidas do Starbucks tinham que ser tão fofas e me darem dó de comer? Nós continuamos a conversar e a rir muito. Pagamos a conta e saímos do Starbucks. O frio daquela manhã de outono era intenso, eu podia ouvir os londrinos dizendo que parecia uma manhã de inverno. Minhas mãos que estavam descobertas, foram afundando nos meus bolsos, e o meu colo que também estava descoberto tremia por dentro. Eu senti um dos braços do Diogo me abraçando de lado. Eu consegui soltar um obrigada meio estremecido pelo frio. Ele tirou o braço do meu ombro e enrolou o cachecol que usava em meu pescoço.
Vc: Não precisava.
Diogo: Você é teimosa, não usa cachecol e não quer que eu coloque o meu em você? Sem chance.
Vc: Awn sua coisa fofa!
Nós nos abraçamos de lado e continuamos andando. De repente uma legião de paparazzi apareceu e nos cercou. Eu só conseguia ouvir perguntas absurdas. Você está traindo Niall Horan com esta modelo? Vocês estão namorando? Há quanto tempo estão juntos?
Nós dois não conseguíamos andar direito, e então eu me irritei.
Vc: OLHA, NÓS NÃO ESTAMOS NAMORANDO, EU NÃO ESTOU TRAINDO O NIALL, NÓS DOIS SOMOS MELHORES AMIGOS DESDE A NOSSA INFÂNCIA. SE QUISEREM ACREDITAR BEM, SE NÃO QUISEREM DANEM-SE, PORQUE ESSA É A VERDADE.
P: Nossa, pensei que você não fosse tão rude.
Vc: Só não sou obrigada a sorrir e ter que concordar com perguntas idiotas sempre. Vamos Diogo.
Nós saímos daquele meio e então o Diogo começou a rir loucamente e eu não sabia o motivo.
Vc: O que foi? Por que está rindo tanto?
Diogo: Você é tão... Sei lá, você é única.
Vc: Ok, isso foi estranho. Traduz.
Diogo: O jeito que você falou com os paparazzi e como você respondeu aquela mulher. A coitada vai entrar em coma por causa do seu coice.
Vc: Ain, você é idiota demais Diogo.
Nós dois começamos a rir muito.
Vc: E agora, a onde vamos?
Diogo: Agora eu vou te levar na London Eye. Eu já fui quando tive que fazer aquele desfile aqui em Londres. Eu passei um mês inteiro aqui, então sou praticamente um mini-britânico.
Eu comecei a gargalhar bem alto e a rir do que ele próprio estava falando.
Diogo: Do que está rindo?
Vc: Sério mesmo? Um mini-britânico?
Diogo: Ah você entendeu vai.
Nós começamos a rir freneticamente. Minha barriga doeu e eu me apoiei nele.
Diogo: Ai meu Deus que menina fraquinha.
Vc: Sou mesmo e dai? u.u
Diogo: Vamos pra London Eye logo. Quero poder subir agora, neste mesmo instante, neste momento, não quero esperar um minuto, não...
Vc: Se continuar falando vamos conseguir subir só no natal.
Diogo: Vamos logo vai.
Nós rimos e fomos andando para lá. Compramos as entradas e fomos para a fila.
Vc: Quanto tempo dura a volta completa?
Diogo: 30 minutos.
Vc: Uau, eu pensei que fosse um pouquinho mais rápido.
Diogo: Pelo menos vamos poder conversar, sem que ninguém escute nem nada.
Vc: É.
Ficamos cera de 3 minutos na fila e logo entramos em uma das cabines. Nós nos sentamos e ela começou a subir. 2 minutos de silêncio até que Diogo o quebrou.
Diogo: Você tem que se decidir.
Vc: Como assim?
Diogo: Em um dia diz que me ama, e que quer esquecer o Niall por completo, e no outro você está nos bastidores do programa, o beija antes da audiência dele e afirma ser a namorada dele. Não dá pra entender.
Vc: Diogo, tenta entender que é dificil pra mim. Caramba, vocês dois também não ajudam. Em um dia vocês parecem monstros comigo, e no outro estão tão doces que chega a dar diabetes. É dificil pra mim duas pessoas bipolares.
Diogo: Pelo menos não divulguei fotos nossas transando na internet.
Vc: É porque nunca transamos, idiota.
Diogo: Isso mesmo. Se um dia transarmos, eu nunca vou ficar tirando fotos e mandando pras pessoas. Isso é um momento íntimo do casal. E acho idiotice ele ter tirado aquelas fotos.
Vc: Sabe, quando eu cheguei aqui em Londres, eu conheci uma garota. Ela se chama Eleanor. Logo que nos conhecemos, percebemos que seríamos boas amigas, e eu tenho que assumir que realmente somos. Eu contei pra ela o que estava acontecendo. Eu, você e o Niall. Ela me disse algo que foi muito profundo, e eu estou pensando e refletindo até agora.
Diogo: E o que ela disse?
Vc: Que meu coração tem espaço o suficiente para os dois. Porém um deles não poderá beijar a minha boca.
Diogo: E a qual conclusão chegou?
Vc: Quando estou com você. Percebo como o Niall é um ótimo amigo.
Ele abriu um sorriso gostoso e contagiante. Aquele sorriso que só ele tinha e mais ninguém. Não tinha como não sorrir junto. Aqueles dentes perfeitamente brancos que brilhavam muito, os lábios levemente rosados e em um formato perfeito que todo garoto gostaria de ter. E então em uma questão de poucos segundos. Seus perfeitos lábios estavam encostados nos meus, começando um selinho leve, calmo e apaixonado.
Continua...
Indecisão mode on... O que vocês fariam se estivessem dentro de uma das cabines da London Eye, junto com o seu melhor amigo modelo e super sexy que você tem um penhasco de paixão?
Comentem amores *--*
# Gotta Be You 1 # cap. 027
Eu acordei caída no chão. Minhas costas doíam e eu não conseguia abrir os olhos direito. Meus cabelos estavam caídos em meu rosto e minhas mãos estavam doloridas. Eu finalmente abri os olhos depois de muito esforço e então pude ver que estava em algum lugar abandonado. Haviam algumas janelas, porém todas fechadas com madeira. Os raios de sol passavam com dificuldade por ali, mas entravam na sala e revelavam o quão suja ela estava. Eu me levantei com dificuldade e pude ver os meus pés roxos de frio. Eu ainda estava com a mesma roupa de ontem. Apesar o do mínimo de sol que tinha ali, eu ainda estava morrendo de frio. Meu rosto estava gelado e eu não sentia mais o meu nariz. Conforme eu respirava, eu podia ver aquela famosa fumacinha branca de frio sair da minha boca e do meu nariz. Eu resolvi andar pra ver se tinha alguém na casa. A cada passo que eu dava, mais e mais poeira levantava. Aquele lugar não devia ter sido limpo há muito tempo. Eu pude perceber que era uma casa comum. Eu vi um sofá velho e rasgado na sala, uma mesa de centro completamente destruída. Dava para perceber que ela era feita de madeira, principalmente porque as pernas estavam todas arranhadas. Deveria ter tido um gato naquela casa a muito tempo. Eu continuei andando vagarosamente e silenciosamente pela casa. Meu coração batia forte e meus pulmões não funcionavam direito. Eu estava quase tremendo de medo. Eu nunca fui sequestrada antes, isso me dava agonia. Eu continuei andando e ouvi um barulho. Era aquele barulho de quando alguém tira luvas cirúrgicas e faz um estalo alto. Eu encostei ao lado da porta de madeira, completamente destruída e que soltava alguns micro pedaços que poderiam muito bem entrar na minha mão, causando uma dor agoniante. Eu coloquei vagarosamente a minha cabeça na frente da porta e pude ver o homem que havia me sequestrado. Ele estava de costas fazendo alguma coisa na pia do que deveria ser a cozinha. Ele mexia com muitas coisas. Ele tinha ombros largos e eu poderia até mesmo dizer sexy se ele não tivesse me sequestrado, sua cabeça estava baixa, mas eu podia ver a pele branca dele pelas mãos e pescoço. Ele usava um gorro que não me permitia ver a cor do cabelo dele. O mesmo gorro daquela noite. Eu resolvi confiar na leveza dos pés de uma garota que fez balé e que ele iria ficar de costas todo o tempo. Eu andei vagarosamente e atravessei a porta que era sem dúvidas, bem larga. Eu continuei andando pelo corredor e me afastando daquela porta de madeira e daqueles sons estranhos. Eu andava silenciosamente até que encontrei uma outra porta. Essa também era velha e surrada. Estava aberta e eu pude ver o que tinha sobrado do quarto de solteiro. Havia apenas uma cama de ferro enferrujado, um colchão muito velho, um lençol que estava sobre ele completamente sujo, um travesseiro que estava caído do lado da cama, e apenas um pequeno criado-mudo do lado da mesma. Eu senti um pouco de curiosidade e então entrei no quarto. Eu esperava encontrar algum armário embutido, mas não havia nada. A pintura das paredes estava muito velha e suja, mas ainda sim dava para ver em alguns pontos no alto que eram paredes azul claras. A lâmpada estava apagada e havia um interruptor do lado da cama e outro ao lado da porta. Eu não acendi nenhum dos dois com medo de chamar atenção do sequestrador. Saí daquele quarto e continuei andando pela casa vagarosamente. Eu vi mais dois quartos exatamente iguais. Eu cheguei a me assustar um pouco de tão iguais que eram. No final do corredor, havia apenas uma pequena porta de madeira como todas as outras, abertas. Era um banheiro. Ele estava cheio de moscas e o local fedia e ele tinha vários boxes brancos. Eu saí de lá com um pouco de agonia e vontade de espirrar. Eu apertei meu nariz e evitei o espirro. Eu achei que o corredor tinha acabado, mas me virei para a direita e vi uma escada de concreto. Aquela escada era nova, dava para saber porque ela não estava toda suja e nem com aparência de velha como todo o resto da casa. Eu subi vagarosamente a enorme escada caracol (pra quem não sabe são aquelas escadas que vão rodando, aqui um exemplo). Quando cheguei no topo, me deparei com a parte superior da casa. Já era de se esperar, ela era completamente velha como todo o resto da casa. Eu olhei tudo em volta e algo me chamou atenção. Era uma porta de elevador. Eu achei estranho e fui pisando mais leve ainda, para que no andar debaixo, o sequestrador não ouvisse meus passos. Todas as portas estavam abertas, e todos os quartos eram iguais. O que era estranho é que a fechadura de todas as portas era enorme, e coberta por uma caixa de plástico extremamente nova que não dava para vê-la. Eu continuei andando a fui até o final do corredor. Eu cheguei naquela porta de elevador e achei muito estranho. O painel que foi feito para chamá-lo estava coberto de poeira. Eu passei a minha mão revelando o que estava nele. Havia apenas um botão, e nele tinha uma sigla: PH. Eu já tinha visto essa sigla. Na verdade este símbolo. Eram duas pequenas grafadas com força no painel. Os traços eram grossos e a letra C ficava dentro da letra P. Aquilo não era uma casa. Era um hospital psiquiátrico. Por isso os quartos eram todos iguais, por isso o banheiro tinha vários boxes e por isso todas as fechaduras das portas eram enormes. Deveria ser para digitar alguma senha, ou para ler a palma de uma mão. Eu me assustei um pouco, mas logo tudo fez sentido. Eu olhei para o lado e vi mais uma escada. Ela era exatamente igual a outra. Eu subi mais um pouco e novamente aquele corredor cheio de quartos iguais e uma porta de elevador no final estavam lá. Eu pensei fundo em qual hospital psiquiátrico era aquele e depois lembrei de um que fora construído há muitos anos em uma parte esquecida da Inglaterra, e por falta de pacientes e por denúncias de higiene, o hospital faliu. (Ok, essa parte de HP histórico é minha ok? Não conheço nenhum de Londres) Depois de alguns anos, o hospital voltou a funcionar, mas sem permissão do governo. O hospital psiquiátrico particular, começou a ir bem, agora ele já não era mais um lugar sujo, a limpeza era constante. Haviam vários pacientes e muitos médicos que trabalhavam lá. Quando o governo soube, interviu na hora. Eles fecharam o hospital de 70 andares. Todos os médicos e pessoas que trabalhavam lá ficaram desempregadas, e tiveram que se virar para conseguirem se sustentar. Os donos do hospital foram presos e condenados a 46 anos de cadeia, não sei ao certo por quê, mas sei que achei a pena na medida certa. Todos os pacientes do hospital simplesmente voltaram para casa e todos aqueles que o governo não conseguiu contato com a familia, simplesmente foram jogados pela rua. Para que a cidade não ficasse inteira com loucos, muitos pacientes foram colocados em vários aviões com diferentes destinos da Inglaterra com auxílio de alguma pessoa que trabalhava no governo. Eles foram despejados em várias outras cidades e estado, e muitas familias não viram seus entes outra vez. Até mesmo crianças que estavam lá foram mandadas para outras partes da Inglaterra. O governo não perdoou ninguém. Se eu realmente estou nesse prédio, eu vou sofrer para chegar até o topo.
Eu subi vários lances de escada e me matei muito para chegar no que eu acredito que tenha sido no 12 andar. Eu parei um pouco e respirei. Eu precisava de ar nos meus pulmões. Todos aqueles lances de escada haviam me feito mal. Eu não conseguiria ficar ali por muito mais tempo. Eu olhei na direção do corredor e vi algo diferente. Uma porta. Mas não uma porta como todas as outras, era uma porta nova, ela brilhava e a luz do sol saía radiante de dentro dela. Eu fui até lá vagarosamente. Mesmo estando muitos andares acima, eu andava vagarosamente. O sequestrador poderia muito bem ter subido alguns andares. Eu entrei naquele quarto e me deparei com algo incrível. O quarto era novo. Tinha uma ótima cama de casal, um armário embutido muito lindo, dois criados-mudos, um em cada lado da cama com abajures em cima deles. A cama estava parcialmente bagunçada. Sem dúvidas o sequestrador dormiu ali. Logo atrás da cama havia uma janela. A única que não tinha madeira pregada nela. Eu a abri e olhei para o chão. Realmente não dava pra pular, 12 andares de altura eram realmente muito altos. Eu queria apenas sair daquele lugar. Olhei para o alto e confirmei que aquele era sim o hospital psiquiátrico histórico. Não havia nada em volta dele, apenas árvores e mais árvores. Acho que era para o caso de algum paciente fugir não ter onde se esconder. Eu não conseguia avistar casa nenhuma. Mesmo estando há muitos e muitos metros de altura. Eu olhei novamente pra baixo e de repente uma pergunta surgiu na minha cabeça. Eu pensei bem e não sabia responder.
Vc: Por que o sequestrador escolheu um quarto em um andar tão alto? Se era para me vigiar, por que não pegou um quarto no primeiro andar? Ou até mesmo no próprio térreo? ~~falei em voz alta~~
S: Para o caso da minha vítima começar a andar por aqui.
Aquela voz me assustou. Eu que estava debruçada na janela quase caí. Como ele soube que eu estava aqui? Fui tão silenciosa e... Ai como sou tonta. Realmente ele não iria passar a vida toda na pia daquela cozinha. Aquela voz... Aquela voz rouca e firme, eu conhecia. Me virei para ver quem era, e pude ver o rosto dele. Sim ele mesmo, Gustavo Donely, meu ex-namorado psicopata que agora me sequestrou e eu não sei pra que.
Vc: Sinceramente, você já foi mais esperto.
Gus: Sabe por que te sequestrei?
Vc: Por que não tinha nada melhor pra fazer? ~~perguntei ironicamente~~
Gus: Na verdade não. Você lembra bem que eu sou primo da Eleanor não é mesmo?
Vc: É... ninguém escolhe a familia que vai ter... Pobre Els.
Gus: É agora que entra a melhor parte. Eu estou na mesma casa que a Els, e então tenho acesso a tudo. Nós íamos tomar café da manhã, mas a Els resolveu tomar banho. Como de costume eu achei que ela ia levar o celular para o banheiro, mas ela o deixou na cama. Eu fiquei mexendo nele procurando qualquer coisa sobre você, e então você ligou. Eu peguei o seu número que apareceu na tela e então saí do quarto. A Eleanor saiu correndo do banho e atendeu. Eu ouvi o que vocês marcaram e então apenas deixei a Eleanor ir. Assim que ela saiu de casa eu troquei de roupa, eu realmente estava indeciso com o que ia vestir e...
Vc: Tem como encurtar a história? Tá me dando sono.
Ele olhou incrédulo pra mim e continuou a falar.
Gus: Eu coloquei a roupa que estou agora. Peguei o carro da minha tia e disse que só voltaria na tarde seguinte, ou seja, hoje, quase à noite. Ela concordou e eu saí. Eu persegui vocês a pé por todos os lugares que passaram, ouvi tudo o que falaram, e até mesmo ri das piadas que fizeram, mas ninguém desconfiou de nada. Eu pude ver como ficou olhando as criancinhas brincando com os pais e pensando seriamente. Deve ter começado a se lembrar da própria infância não é mesmo?
Meu coração começou a acelerar. Eu ainda estava na janela e qualquer coisa, eu iria pular dali. Eu estava com medo dele, ele realmente nos perseguiu.
Gus: Eu vi quando a Danielle chegou e se bem te conheço você ficou definindo-a na sua mente não foi? Falando do cabelo, do rosto, do corpo, das roupas e até mesmo do perfume. Estou errado? É acho que não. Vocês passaram a tarde inteirinha juntas e então se despediram e cada uma tomou seu rumo. Eu fui te seguindo de longe. Algumas pessoas passaram correndo do meu lado e eu achei que havia te perdido. Fui andando mais depressa e então te vi na cabine telefônica. Não ficou lá por muito tempo e depois saiu. E foi aí que eu resolvi atacar. Tenho que admitir que eu achava que você fosse mais pesada.
Ninguém sabe mais desse lugar. Todos têm medo de vir aqui. Por isso este foi o lugar perfeito.
Vc: Sua história me dá náuseas.
Gus: Queria o que? Eu simplesmente te vi andando pela rua e resolvi te sequestrar? Ah mas é claro que não? ~~falou debochando de mim~~
Vc: O que você quer comigo hein?
Gus: A única coisa que você me negou.
Meu coração disparou. É, ele queria mesmo isso. Eu estava assustada e fazia o máximo para não demonstrar, mas ele sabia mesmo que eu tentasse esconder, ele sabia de alguma forma, ler meus olhos.
Vc: Gustavo, não se pode ter tudo nessa vida.
Gus: Eu não quero tudo. Eu só quero uma coisa, e isso só você pode me dar.
Vc: Se você se aproximar de mim, eu pulo daqui.
Gus: Não teria coragem.
Ele foi rapidamente até mim e eu joguei meu corpo para trás caindo. Eu sabia que aquela seria a minha morte, mas pelo menos não ia ser estuprada por um louco. Eu comecei a cair quando senti que a queda parou. Algo segurava a minha perna com força. Olhei para cima e vi que era o Gustavo. Ele segurava a minha perna com uma das mãos e com a outra ele se segurava na janela. Eu comecei a debater a minha perna que estava presa mas ele não me soltava. Com a outra perna livre, eu batia no braço dele tentando fazê-lo me soltar, mas sem sucesso. Com muita força ele me puxou de volta e eu me vi deitada naquela cama macia. Seria ótimo dormir ali, se eu não estivesse na companhia do louco do meu ex-namorado que me sequestrou. Ele me pressionou na cama e fechou minha boca com uma das mãos. Eu tentava gritar loucamente mas não conseguia.
Gus: Pode gritar a vontade. Uma pessoa como você deveria saber que estamos a mais de 1 quilômetro de distância de qualquer outro ser humano. Você sabe muito sobre esse hospital.
Vc: Eu te odeio Gustavo. Eu te odeio.
Gus: Eu sei disso.
Eu cuspi na cara dele e ele me olhou incrédulo.
Gus: Não se faz isso com os mais velhos.
Vc: Mas se faz coisa pior com quem está tentando estuprar você. ~~Dando ênfase a palavra estuprar~~
Gus: Ah, que triste, pena que você não vai conseguir.
Ele pegou uma de minhas mãos e foi levando-a até o alto. Eu lutava contra isso, mas ele era bem mais forte, e ele estava em cima de mim, fazendo com que meus pulmões não pegassem muito ar e me deixando cada vez mais fraca. Ele amarrou minha mão direita na cabeceira da cama e depois fez o mesmo com a outra. Cansado dos meus gritos, ele pegou uma faixa de pano e amarrou a minha boca. A única coisa que eu conseguia fazer era chutá-lo e chorar. Cansado mais ainda dos meus chutes, ele amarrou também com muito esforço meus pés no final da cama. Eu não conseguia mexer nada a não ser a minha cabeça. Vagarosamente ele foi tirando a minha roupa, e eu lutava pra conseguir sair daquela cama, mas as amarras e os nós nos meus pés e mãos eram muito fortes e quanto mais eu me mexia, mais me machucava. Após eu estar completamente nua e com muito frio, ele começou a tirar a própria roupa. Eu estava tremendo de frio, medo e pânico ao mesmo tempo. Amarrada àquela cama eu não poderia fazer nada, a não ser fechar os olhos e esperar tudo acabar. Fechei meus olhos porque achei que seria menos doloroso. Eu senti ele subindo em cima de mim e logo em seguida eu senti ele me penetrar. Aquilo não dava prazer, aquilo doía. Doía muito, eu comecei a chorar e só esperava que aquilo passasse logo, mas pelo o que eu sentia, aquilo ainda ia demorar.
~~Tempos depois~~
Depois de muito tempo, ele saiu de cima de mim. Eu chorava feito condenada (sem contar que eu poderia ser considerada uma), e soluçava muito. Ele soltou as minhas amarras e a minha boca. Jogou a minha roupa na cama e mandou eu me vestir. A chuva do lado de fora caía muito forte e eu estava tremendo de frio. Coloquei a minha roupa e me aqueci um pouco mais. Eu chorava muito e soluçava. Ele entrou no quarto e me pegou pelo braço com força. O elevador estava ligado, por mais estranho que aquilo fosse. Era tudo velho demais para funcionar. Eu tinha dúvidas sobre aquele elevador, mas preferi ficar calada.
Gus: Deve estar se perguntando sobre como o elevador funciona. Simples, por mais que o governo não queira, eles vivem fazendo a manutenção elétrica aqui, pra caso no futuro eles precisem.
Pergunta respondida, mas mesmo assim continuei calada. Chegamos no andar que eu estava que eu imaginei que fosse o térreo, e então descemos um lance de escadas e só assim eu percebi que estava no primeiro andar.
Fomos andando até o carro da tia dele.
Vc: Eu não vou entrar aí.
Gus: Melhor ainda. Seria terrível explicar porque você está comigo no carro, não é mesmo?
Ele entrou no carro, deu partida e foi embora, me deixando lá, sozinha no meio da chuva. Eu peguei o meu celular e lembrei que ele estava descarregado. Eu estava completamente ensopada e dolorida. Eu fui andando para o mesmo lado que o Gustavo foi, e não parei mais.
Após 20 minutos de caminhada, minhas pernas doíam muito e eu não conseguia andar mais. Eu tremia de frio e meus lábios já estavam roxos. Eu caí no chão e comecei a chorar. Eu não tinha esperança de que alguém me encontrasse ali. Mesmo de dia, aquele lugar era estranho e me dava um certo de medo. Eu continuei chorando até que ouvi um barulho de carro. Imaginei que fosse o Gustavo vindo me xingar ou então me estuprar de novo, então continuei de cabeça baixa, caída no canto da rua asfaltada. De repente um carro policial parou ao meu lado.
P: Precisa de ajuda mocinha?
Vc: Pelo amor de Deus me tira daqui, eu não aguento mais, eu fui sequestrada, por favor me ajuda. ~~falei em meio as lágrimas.
P: Então no banco de trás.
Eu entrei e o carro estava quentinho. Meu queixo parou de bater, mas meus lábios ainda estavam roxos.
P: Vamos te levar direto para a delegacia. Você vai falar tudo o que aconteceu lá. Fique tranquila que vamos te dar um cobertor para você se enrolar e não passar frio.
Vc: Obrigada.
Depois de quase 40 minutos de viagem, chegamos na delegacia e eu fui levada direto para contar o que aconteceu. Eles me deram um cobertor bem quente e me ofereceram um café direto do Starbucks. Não tive como recusar.
Estava bem quentinho e me aqueceu muito naquelas roupas geladas que estavam coladas à minha pele. Eu contei tudo o que aconteceu na delegacia e depois fui liberada para ir para casa. Uma viatura com dois policiais me levou. Eu não reparei neles, eu estava apenas com nojo de mim mesma e queria um banho pra relaxar.
Chegamos no hotel e eu subi para o meu quarto. Corri para o chuveiro e tomei um banho bem quente. Enquanto a água quente caía nas minhas costas, eu fui procurando a esponja mais áspera que tivesse lá. Encontrei uma, coloquei bastante sabonete líquido e me esfreguei com muita força. Nas partes que ele tocou mais profundamente em mim, e me beijou eu esfregava tanto que chegava a doer. Eu não queria lembrar de nada que tivesse a ver com ele. Depois de 1 hora de banho e sadomasoquismo com a esponja, eu finalmente apenas me enxuguei e saí. Me olhei no espelho e pude ver todo o meu corpo completamente vermelho e sensível. Coloquei apenas uma roupa simples e me joguei na cama, pra não sair dela até o dia seguinte, ou até mesmo no dia que eu fosse embora, no sábado.
O quarto tinha aquecedor, então nem me preocupei em ficar apenas de short. Eu me joguei na cama e fiquei assistindo filmes. Depois de algumas horas o meu estômago roncou e então pedi comida. Peguei o meu jantar e liguei no noticiário. Passou apenas uma noticia meio tosca e logo em seguida uma matéria sobre mim, sobre o que tinha acontecido comigo. Sobre o meu sequestro. Mostrou o Gustavo sendo preso. Ele apenas olhou para a câmera e com olhos cheio de ódio disse poucas palavras que me fizeram tremer.
Gus: Você vai ver, eu vou te pegar de novo.
Eu me estremeci por dentro mas não me deixei abalar. Desliguei a televisão e continuei comendo normalmente. Depois de acabar de comer, tomei coragem e liguei a televisão. A maioria dos canais passava essa mesma reportagem. Cansada de tanto ver aquilo, resolvi ir na internet um pouco. Entrei lá e na primeira página de noticias estava a minha foto e a foto do Gustavo. É... vida pública realmente não é fácil. Eu ia entrar nas redes sociais, mas logo imaginei que milhares de pessoas iriam perguntar: Você está bem? Como está se sentindo? Está bem com a situação?
Eu acho essas perguntas completamente ridículas. Você está bem? Ah claro, fui sequestrada, quase congelei naquele lugar, fui estuprada, abandonada em um hospital psiquiátrico abandonado, 1 quilômetro longe de qualquer ser humano, com a maior tempestade, fiquei toda molhada, estou com o pior resfriado do mundo, quase peguei pneumonia, tive sorte de uma viatura estar passando por lá, passei a tarde inteira na delegacia, quando o meu ex-namorado sequestrador foi preso, ele me ameaçou de novo e não posso voltar pra casa porque minha passagem é pra Sábado... Não poderia estar melhor.
Sinceramente, eu acho essas pessoas meio sem noção. Fala sério, isso não é pergunta que se faça. Eu desliguei o meu notebook e deitei na cama. Para a minha surpresa sem muito esforço.
No dia seguinte eu acordei meio tonta e com o nariz completamente entupido. Fui até o banheiro e o assoei. Ouvi o barulho de alguém entrando no meu quarto de hotel e então resolvi sair. Mal saí e alguém me abraçou forte e mal pude ver seu rosto.
xXx: Ainda bem que te encontrei.
Continua...
Quem será heein? Quem vocês acham que é amores?
Comentem por favor >,,,<
Eu subi vários lances de escada e me matei muito para chegar no que eu acredito que tenha sido no 12 andar. Eu parei um pouco e respirei. Eu precisava de ar nos meus pulmões. Todos aqueles lances de escada haviam me feito mal. Eu não conseguiria ficar ali por muito mais tempo. Eu olhei na direção do corredor e vi algo diferente. Uma porta. Mas não uma porta como todas as outras, era uma porta nova, ela brilhava e a luz do sol saía radiante de dentro dela. Eu fui até lá vagarosamente. Mesmo estando muitos andares acima, eu andava vagarosamente. O sequestrador poderia muito bem ter subido alguns andares. Eu entrei naquele quarto e me deparei com algo incrível. O quarto era novo. Tinha uma ótima cama de casal, um armário embutido muito lindo, dois criados-mudos, um em cada lado da cama com abajures em cima deles. A cama estava parcialmente bagunçada. Sem dúvidas o sequestrador dormiu ali. Logo atrás da cama havia uma janela. A única que não tinha madeira pregada nela. Eu a abri e olhei para o chão. Realmente não dava pra pular, 12 andares de altura eram realmente muito altos. Eu queria apenas sair daquele lugar. Olhei para o alto e confirmei que aquele era sim o hospital psiquiátrico histórico. Não havia nada em volta dele, apenas árvores e mais árvores. Acho que era para o caso de algum paciente fugir não ter onde se esconder. Eu não conseguia avistar casa nenhuma. Mesmo estando há muitos e muitos metros de altura. Eu olhei novamente pra baixo e de repente uma pergunta surgiu na minha cabeça. Eu pensei bem e não sabia responder.
Vc: Por que o sequestrador escolheu um quarto em um andar tão alto? Se era para me vigiar, por que não pegou um quarto no primeiro andar? Ou até mesmo no próprio térreo? ~~falei em voz alta~~
S: Para o caso da minha vítima começar a andar por aqui.
Aquela voz me assustou. Eu que estava debruçada na janela quase caí. Como ele soube que eu estava aqui? Fui tão silenciosa e... Ai como sou tonta. Realmente ele não iria passar a vida toda na pia daquela cozinha. Aquela voz... Aquela voz rouca e firme, eu conhecia. Me virei para ver quem era, e pude ver o rosto dele. Sim ele mesmo, Gustavo Donely, meu ex-namorado psicopata que agora me sequestrou e eu não sei pra que.
Vc: Sinceramente, você já foi mais esperto.
Gus: Sabe por que te sequestrei?
Vc: Por que não tinha nada melhor pra fazer? ~~perguntei ironicamente~~
Gus: Na verdade não. Você lembra bem que eu sou primo da Eleanor não é mesmo?
Vc: É... ninguém escolhe a familia que vai ter... Pobre Els.
Gus: É agora que entra a melhor parte. Eu estou na mesma casa que a Els, e então tenho acesso a tudo. Nós íamos tomar café da manhã, mas a Els resolveu tomar banho. Como de costume eu achei que ela ia levar o celular para o banheiro, mas ela o deixou na cama. Eu fiquei mexendo nele procurando qualquer coisa sobre você, e então você ligou. Eu peguei o seu número que apareceu na tela e então saí do quarto. A Eleanor saiu correndo do banho e atendeu. Eu ouvi o que vocês marcaram e então apenas deixei a Eleanor ir. Assim que ela saiu de casa eu troquei de roupa, eu realmente estava indeciso com o que ia vestir e...
Vc: Tem como encurtar a história? Tá me dando sono.
Ele olhou incrédulo pra mim e continuou a falar.
Gus: Eu coloquei a roupa que estou agora. Peguei o carro da minha tia e disse que só voltaria na tarde seguinte, ou seja, hoje, quase à noite. Ela concordou e eu saí. Eu persegui vocês a pé por todos os lugares que passaram, ouvi tudo o que falaram, e até mesmo ri das piadas que fizeram, mas ninguém desconfiou de nada. Eu pude ver como ficou olhando as criancinhas brincando com os pais e pensando seriamente. Deve ter começado a se lembrar da própria infância não é mesmo?
Meu coração começou a acelerar. Eu ainda estava na janela e qualquer coisa, eu iria pular dali. Eu estava com medo dele, ele realmente nos perseguiu.
Gus: Eu vi quando a Danielle chegou e se bem te conheço você ficou definindo-a na sua mente não foi? Falando do cabelo, do rosto, do corpo, das roupas e até mesmo do perfume. Estou errado? É acho que não. Vocês passaram a tarde inteirinha juntas e então se despediram e cada uma tomou seu rumo. Eu fui te seguindo de longe. Algumas pessoas passaram correndo do meu lado e eu achei que havia te perdido. Fui andando mais depressa e então te vi na cabine telefônica. Não ficou lá por muito tempo e depois saiu. E foi aí que eu resolvi atacar. Tenho que admitir que eu achava que você fosse mais pesada.
Ninguém sabe mais desse lugar. Todos têm medo de vir aqui. Por isso este foi o lugar perfeito.
Vc: Sua história me dá náuseas.
Gus: Queria o que? Eu simplesmente te vi andando pela rua e resolvi te sequestrar? Ah mas é claro que não? ~~falou debochando de mim~~
Vc: O que você quer comigo hein?
Gus: A única coisa que você me negou.
Meu coração disparou. É, ele queria mesmo isso. Eu estava assustada e fazia o máximo para não demonstrar, mas ele sabia mesmo que eu tentasse esconder, ele sabia de alguma forma, ler meus olhos.
Vc: Gustavo, não se pode ter tudo nessa vida.
Gus: Eu não quero tudo. Eu só quero uma coisa, e isso só você pode me dar.
Vc: Se você se aproximar de mim, eu pulo daqui.
Gus: Não teria coragem.
Ele foi rapidamente até mim e eu joguei meu corpo para trás caindo. Eu sabia que aquela seria a minha morte, mas pelo menos não ia ser estuprada por um louco. Eu comecei a cair quando senti que a queda parou. Algo segurava a minha perna com força. Olhei para cima e vi que era o Gustavo. Ele segurava a minha perna com uma das mãos e com a outra ele se segurava na janela. Eu comecei a debater a minha perna que estava presa mas ele não me soltava. Com a outra perna livre, eu batia no braço dele tentando fazê-lo me soltar, mas sem sucesso. Com muita força ele me puxou de volta e eu me vi deitada naquela cama macia. Seria ótimo dormir ali, se eu não estivesse na companhia do louco do meu ex-namorado que me sequestrou. Ele me pressionou na cama e fechou minha boca com uma das mãos. Eu tentava gritar loucamente mas não conseguia.
Gus: Pode gritar a vontade. Uma pessoa como você deveria saber que estamos a mais de 1 quilômetro de distância de qualquer outro ser humano. Você sabe muito sobre esse hospital.
Vc: Eu te odeio Gustavo. Eu te odeio.
Gus: Eu sei disso.
Eu cuspi na cara dele e ele me olhou incrédulo.
Gus: Não se faz isso com os mais velhos.
Vc: Mas se faz coisa pior com quem está tentando estuprar você. ~~Dando ênfase a palavra estuprar~~
Gus: Ah, que triste, pena que você não vai conseguir.
Ele pegou uma de minhas mãos e foi levando-a até o alto. Eu lutava contra isso, mas ele era bem mais forte, e ele estava em cima de mim, fazendo com que meus pulmões não pegassem muito ar e me deixando cada vez mais fraca. Ele amarrou minha mão direita na cabeceira da cama e depois fez o mesmo com a outra. Cansado dos meus gritos, ele pegou uma faixa de pano e amarrou a minha boca. A única coisa que eu conseguia fazer era chutá-lo e chorar. Cansado mais ainda dos meus chutes, ele amarrou também com muito esforço meus pés no final da cama. Eu não conseguia mexer nada a não ser a minha cabeça. Vagarosamente ele foi tirando a minha roupa, e eu lutava pra conseguir sair daquela cama, mas as amarras e os nós nos meus pés e mãos eram muito fortes e quanto mais eu me mexia, mais me machucava. Após eu estar completamente nua e com muito frio, ele começou a tirar a própria roupa. Eu estava tremendo de frio, medo e pânico ao mesmo tempo. Amarrada àquela cama eu não poderia fazer nada, a não ser fechar os olhos e esperar tudo acabar. Fechei meus olhos porque achei que seria menos doloroso. Eu senti ele subindo em cima de mim e logo em seguida eu senti ele me penetrar. Aquilo não dava prazer, aquilo doía. Doía muito, eu comecei a chorar e só esperava que aquilo passasse logo, mas pelo o que eu sentia, aquilo ainda ia demorar.
~~Tempos depois~~
Depois de muito tempo, ele saiu de cima de mim. Eu chorava feito condenada (sem contar que eu poderia ser considerada uma), e soluçava muito. Ele soltou as minhas amarras e a minha boca. Jogou a minha roupa na cama e mandou eu me vestir. A chuva do lado de fora caía muito forte e eu estava tremendo de frio. Coloquei a minha roupa e me aqueci um pouco mais. Eu chorava muito e soluçava. Ele entrou no quarto e me pegou pelo braço com força. O elevador estava ligado, por mais estranho que aquilo fosse. Era tudo velho demais para funcionar. Eu tinha dúvidas sobre aquele elevador, mas preferi ficar calada.
Gus: Deve estar se perguntando sobre como o elevador funciona. Simples, por mais que o governo não queira, eles vivem fazendo a manutenção elétrica aqui, pra caso no futuro eles precisem.
Pergunta respondida, mas mesmo assim continuei calada. Chegamos no andar que eu estava que eu imaginei que fosse o térreo, e então descemos um lance de escadas e só assim eu percebi que estava no primeiro andar.
Fomos andando até o carro da tia dele.
Vc: Eu não vou entrar aí.
Gus: Melhor ainda. Seria terrível explicar porque você está comigo no carro, não é mesmo?
Ele entrou no carro, deu partida e foi embora, me deixando lá, sozinha no meio da chuva. Eu peguei o meu celular e lembrei que ele estava descarregado. Eu estava completamente ensopada e dolorida. Eu fui andando para o mesmo lado que o Gustavo foi, e não parei mais.
Após 20 minutos de caminhada, minhas pernas doíam muito e eu não conseguia andar mais. Eu tremia de frio e meus lábios já estavam roxos. Eu caí no chão e comecei a chorar. Eu não tinha esperança de que alguém me encontrasse ali. Mesmo de dia, aquele lugar era estranho e me dava um certo de medo. Eu continuei chorando até que ouvi um barulho de carro. Imaginei que fosse o Gustavo vindo me xingar ou então me estuprar de novo, então continuei de cabeça baixa, caída no canto da rua asfaltada. De repente um carro policial parou ao meu lado.
P: Precisa de ajuda mocinha?
Vc: Pelo amor de Deus me tira daqui, eu não aguento mais, eu fui sequestrada, por favor me ajuda. ~~falei em meio as lágrimas.
P: Então no banco de trás.
Eu entrei e o carro estava quentinho. Meu queixo parou de bater, mas meus lábios ainda estavam roxos.
P: Vamos te levar direto para a delegacia. Você vai falar tudo o que aconteceu lá. Fique tranquila que vamos te dar um cobertor para você se enrolar e não passar frio.
Vc: Obrigada.
Depois de quase 40 minutos de viagem, chegamos na delegacia e eu fui levada direto para contar o que aconteceu. Eles me deram um cobertor bem quente e me ofereceram um café direto do Starbucks. Não tive como recusar.
Estava bem quentinho e me aqueceu muito naquelas roupas geladas que estavam coladas à minha pele. Eu contei tudo o que aconteceu na delegacia e depois fui liberada para ir para casa. Uma viatura com dois policiais me levou. Eu não reparei neles, eu estava apenas com nojo de mim mesma e queria um banho pra relaxar.
Chegamos no hotel e eu subi para o meu quarto. Corri para o chuveiro e tomei um banho bem quente. Enquanto a água quente caía nas minhas costas, eu fui procurando a esponja mais áspera que tivesse lá. Encontrei uma, coloquei bastante sabonete líquido e me esfreguei com muita força. Nas partes que ele tocou mais profundamente em mim, e me beijou eu esfregava tanto que chegava a doer. Eu não queria lembrar de nada que tivesse a ver com ele. Depois de 1 hora de banho e sadomasoquismo com a esponja, eu finalmente apenas me enxuguei e saí. Me olhei no espelho e pude ver todo o meu corpo completamente vermelho e sensível. Coloquei apenas uma roupa simples e me joguei na cama, pra não sair dela até o dia seguinte, ou até mesmo no dia que eu fosse embora, no sábado.
O quarto tinha aquecedor, então nem me preocupei em ficar apenas de short. Eu me joguei na cama e fiquei assistindo filmes. Depois de algumas horas o meu estômago roncou e então pedi comida. Peguei o meu jantar e liguei no noticiário. Passou apenas uma noticia meio tosca e logo em seguida uma matéria sobre mim, sobre o que tinha acontecido comigo. Sobre o meu sequestro. Mostrou o Gustavo sendo preso. Ele apenas olhou para a câmera e com olhos cheio de ódio disse poucas palavras que me fizeram tremer.
Gus: Você vai ver, eu vou te pegar de novo.
Eu me estremeci por dentro mas não me deixei abalar. Desliguei a televisão e continuei comendo normalmente. Depois de acabar de comer, tomei coragem e liguei a televisão. A maioria dos canais passava essa mesma reportagem. Cansada de tanto ver aquilo, resolvi ir na internet um pouco. Entrei lá e na primeira página de noticias estava a minha foto e a foto do Gustavo. É... vida pública realmente não é fácil. Eu ia entrar nas redes sociais, mas logo imaginei que milhares de pessoas iriam perguntar: Você está bem? Como está se sentindo? Está bem com a situação?
Eu acho essas perguntas completamente ridículas. Você está bem? Ah claro, fui sequestrada, quase congelei naquele lugar, fui estuprada, abandonada em um hospital psiquiátrico abandonado, 1 quilômetro longe de qualquer ser humano, com a maior tempestade, fiquei toda molhada, estou com o pior resfriado do mundo, quase peguei pneumonia, tive sorte de uma viatura estar passando por lá, passei a tarde inteira na delegacia, quando o meu ex-namorado sequestrador foi preso, ele me ameaçou de novo e não posso voltar pra casa porque minha passagem é pra Sábado... Não poderia estar melhor.
Sinceramente, eu acho essas pessoas meio sem noção. Fala sério, isso não é pergunta que se faça. Eu desliguei o meu notebook e deitei na cama. Para a minha surpresa sem muito esforço.
No dia seguinte eu acordei meio tonta e com o nariz completamente entupido. Fui até o banheiro e o assoei. Ouvi o barulho de alguém entrando no meu quarto de hotel e então resolvi sair. Mal saí e alguém me abraçou forte e mal pude ver seu rosto.
xXx: Ainda bem que te encontrei.
Continua...
Quem será heein? Quem vocês acham que é amores?
Comentem por favor >,,,<
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
# Gotta Be You 1 # cap. 026
Vc: Diogo, me deixa explicar...
Diogo: Não tem o que explicar. Você disse que queria ter algo comigo e no programa diz que é namorada dele, e ainda deixa bem claro que beijou ele.
Vc: Diogo, não foi ele que fez aquilo... O Gustavo, ele pegou o tablet do Niall e o e-mail dele tava aberto. Aquele canalha que enviou o e-mail pra mim.
Diogo: Sério que você acredita nessa historinha?
Vc: Eu vi o Gustavo aqui Diogo. Ele confirmou tudo pra mim.
Diogo: Ah fala sério. Eu achei que você tinha jeito. Eu achei que você gostasse de mim e queria ficar comigo. Já percebi que eu estava enganado. Não importa o que aconteça, você vai sempre voltar pros braços desse canalha né?
Vc: Diogo ~~indignada~~ Como você tem a coragem de dizer isso?
Diogo: Simples, dizendo a verdade. Não importa o que eu faça, o quão legal eu seja, você sempre vai querer ele. Vai sempre querer o mais complicado. Você vai sempre querer o pior.
Vc: Diogo, para com isso.
Diogo: Não, eu não vou parar, sabe porque? Porque eu quero o seu melhor, mas você própria não quer. Não posso fazer nada.
Vc: Obrigada mesmo ~~ironica~~
Diogo: Abriu os olhos?
Vc: Não. Obrigada por estragar o meu dia dizendo que eu sou um lixo, e uma vagabunda.
~~Ligação Off~~
Eu desliguei na cara dele. Eu estava morrendo de raiva. Como ele pode falar daquele jeito comigo?
Eu estava me corroendo de raiva e começando a chorar. Ele me ligou e eu com raiva joguei o celular na parede e tive um mini-surto.
Eu estava morrendo de raiva dele. Eu dei alguns socos com a lateral da mão na parede e quebrei alguns vasos. Ok, iam mandar eu calar a boca e se brincar me expulsarem do hotel.
Eu não conseguia acreditar que ele tinha falado aquilo pra mim. Era simplesmente demais pra minha mente.
Eu estava agoniada e não conseguia acreditar no que ouvia. Eu resolvi tomar um banho gelado pra despertar.
Eu tirei a minha roupa e olhei o meu rosto na pia do espelho. Realmente estava horrível, eu havia chorado demais. A água gelada tocou as minhas costas de uma vez me dando um arrepio no resto do corpo e me fazendo respirar de um jeito meio ofegante. Eu peguei a esponja e despejei bastante sabonete líquido nela. Eu esfreguei todo o meu corpo e depois me enxaguei. Fiquei mais alguns minutos, sentada no chão do banheiro simplesmente pensando na vida. Resolvi sair do banheiro. Desliguei o chuveiro e peguei a minha toalha. Eu me enxuguei e coloquei uma roupa quente. Eu queria ir ao Starbucks comer alguma coisa, tomar um frappuccino e esquecer um pouco do Diogo, da Irlanda, de tudo. Mas com o Niall não daria certo, ele me faria lembrar de tudo, o que era contrario à minha vontade.
Eu liguei para a Eleanor e nós marcamos de nos encontrarmos em 20 minutos no Starbucks perto da London Eye. Eu saí do hotel e peguei o primeiro táxi que peguei. O taxista era um homem de meia idade e muito simpático. Ele tinha os cabelos grisalhos, seus olhos com a cor azul piscina, a pele meio enrugada e uma barba a fazer, mesmo assim, ele ainda era lindo! Eu me sentei e dei o destino. Nós fomos em silêncio e apenas o rádio tocava algumas músicas bem atingas que eu não conhecia. Nós chegamos no Starbucks e eu paguei a viagem. Eu pude ver a Els dentro fazendo algum pedido. Eu entrei e me sentei com ela. Estávamos em uma mesa encostada na parede e uma enorme janela nos dava a vista e fazia o cenário com a London Eye.
Vc: Oi Els.
Els: Oi! Tudo bem?
Vc: Tudo sim e você?
Els: Eu to bem. Queria falar alguma coisa comigo ou algo do tipo?
Vc: Na verdade sim. Eu queria esquecer, mas acho melhor contar pra alguém. É que eu estava brigada com o Niall por causa das fotos lembra?
Els: Sei.
Vc: Então, o meu melhor amigo, e quase namorado... Ex, Diogo, a gente estava tendo um caso, mas aí eu vim pra cá pra Londres pra terminar com o Niall, mas eu acabei voltando com ele, e o Diogo assistiu o The X Factor, e então acabou que ele me ligou hoje de manhã e falou um monte pra mim.
Els: Olha, amiga... Já podemos nos chamar assim não?
Vc: É, acho que sim!
Els: Então amiga, fica calma que tudo vai se resolver. Você vai voltar pra Irlanda e se resolve com ele. Mas nesse coração, eu tenho certeza que cabem os dois. Mas um deles, é apenas seu amigo. Não dizendo que é o Diogo, mas um deles, não vai poder mais, ter o direito de beijar a sua boca sempre que quiser. Mas fica calma que tudo se resolve.
Vc: Awn, obrigada Els.
Els: De nada. Ah, aí vem os nossos pedidos.
Vc: Mas eu não pedi nada.
Els: Tomei a liberdade e pedi por você, espero que eu tenha acertado.
O garçom colocou na mesa e eu vi o que ela havia pedido para nós duas, a coisa mais fofa do mundo que até dava dó de comer.
Vc: Ai meu Deus! Como você sabe que eu amo isso? E o melhor, rosquinhas de chocolate!
Els: Ah, peguei algo que eu gostava e bem, eu vi que acertei.
Vc: Acertou mesmo!
Nós começamos a comer e conversávamos muito. Passamos a manhã inteira ali, apenas comendo e conversando. Passada a manhã, resolvemos ir dar um passeio por Londres. Nós pagamos a conta e saímos. Começamos a andar pelas ruas que estavam cobertas por uma camada de folhas que caíram das árvores indicando o começo do Outono. Hoje era fim de Agosto, dia 29, um Domingo lindo! Eu amava essa época do ano, porque esse era o inicio do fim (ficou meio Resident Evil 5 e meio filosófico, mas tudo bem vai) do ano. Era nessa época que as pessoas começavam já a se prepararem para o inverno e coisas do tipo.
Fomos andando e eu pude ver as folhas em tons amarelados e alaranjados. Realmente Londres era um lugar lindo no Outono. Acho que perdia apenas para a França ou para Nova York, mas isso não importa. O outono na Irlanda também era lindo, mas aqui em Londres... Tem algo a mais. É como se tivesse algo que me completasse. Acho que o frio excessivo. Eu sou uma pessoa apaixonada pelo frio. No calor você não pode ficar abraçadinha à pessoa que você ama, debaixo dos cobertores e vendo um filme romântico, ou até mesmo um de terror e se agarrando ainda mais à ela e ouvindo a voz calma e suave dela te confortando quando terríveis cenas passam. Bem, o frio tem suas vantagens.
Eu e a Eleanor conversávamos muito, até que simplesmente paramos de falar e ficamos sem assunto.
Els: Estranho não?
Vc: O que? Simplesmente pararmos de falar e ficarmos sem assunto?
Els: É... Já sei. Tenho uma amiga que pode vir com a gente, ela é super legal e divertida.
Vc; Ah, então chama ela logo.
Els: Vou fazer isso.
Fomos andando até um banco. Estávamos em um parque lindo demais, o Hyde Park. Parecia que o outono chegava mais cedo, apenas naquele lugar. As folhas das árvores estavam apenas mudando de cor, mas ainda não tinham caído muitas. Algumas pessoas ao redor andavam corrida, outras pedalavam, algumas andavam de skate e outras apenas passeavam com crianças e se divertiam. Sentamos no banco e a Eleanor ligou para a tal amiga.
Eu apenas fiquei observando de longe as criancinhas que brincavam. Elas não deviam ter mais que 6 anos, e brincavam muito felizes. O sorriso no rosto de cada uma delas era cativante, fazia você querer sorrir junto, era tão sincero, tão verdadeiro, tão contagiante, que me fez abrir um dos sorrisos mais largos que já dei em toda minha vida. Aquelas crianças brincando logo correram para os pais e os abraçaram com força, o que me fez lembrar da minha própria infância. Eu nunca tive um momento assim com os meus pais. Sempre foi com tios, amigos, e até mesmo com os pais do Diogo, mas com meus pais eu nunca fui assim. Eu fazia de tudo para que eles me notassem e prestassem atenção em mim, que eles apenas me olhassem e brincassem comigo. Eu nunca fui uma criança que corria pelo parque fugindo dos pais. Se eu fizesse isso, eles nunca correriam atrás de mim novamente. Minha infância não foi muito boa. A maioria dos meus momentos felizes não têm meus pais, e são sempre pessoas "estranhas". Pessoas que eu poderia ou não ter conhecido. Pessoas que eu conheci apenas pelo mero acaso, ou então porque morava naquele lugar. Mas se meus pais tivessem se mudado nunca os teria conhecido. Pessoas simplesmente que estavam ali por acaso. Meus pais. Esses são os que eu nunca jamais poderia mudar na vida. Mesmo se fosse adotada por outra familia, eu teria o sangue deles nas minhas veias. Mas nunca foi com eles, que eu tive boas lembranças.
Eu estava quase chorando vendo aquela cena linda das crianças com os pais, quando eu vi que a Eleanor tentava chamar a minha atenção.
Els: Morreu foi?
Vc: Ah, me desculpa. É que eu acabei ficando concentrada naquelas crianças ali.
Els: Ah, é tão bom vê-las não é mesmo? Dá vontade de voltar a ter 5 anos e correr pelo parque fugindo dos pais.
Vc: No meu caso, dá vontade de voltar a ter 5 anos e viver como criança.
Els: Como assim?
Vc: Ah, é que meus pais, bem, eles nunca me deram muita atenção sabe? Mas isso não importa. Como se chama a amiga que você chamou. Precisou ao menos saber o nome dela.
Els: Danielle. Mas pode chamá-la de Dani, ela até prefere.
Vc: Tudo bem então.
Els: Daqui a pouco ela está aqui. Por enquanto, vamos descansar um pouco, porque quando ela chegar, não vamos conseguir sentar tão cedo.
Vc: Ela gosta de andar?
Els: Ela é dançarina, então ficar parada pra ela é algo meio estranho. Uma sensação de sedentarismo.
Vc: Imagino. Eu também não sou uma pessoa que fica muito tempo parada. Sou modelo, então tenho o costume de desfilar ao invés de andar. As vezes me chamam de metida, mas é apenas que o meu corpo está acostumado com isso.
Els: E você não cansa? Quer dizer, das pessoas te chamando de metida?
Vc: Eu sou uma pessoa que não se preocupa muito com a opinião dos outros. Eu gosto de ser quem eu sou e me sentir bem com a minha própria pessoa. Não nasci para agradar todo mundo e sempre tem aqueles que vão falar de mim e reclamar fingindo que me odeiam, mas na verdade só têm inveja. Então eu não sou uma pessoa que tem "mania de perseguição".
Els: Queria pensar como você.
Vc: Se bem que as vezes atrapalha um pouco. Eu tenho que tomar cuidado porque sou uma pessoa muito defensiva e a minha língua é um pouco... Afiada. Eu não me preocupo muito com a opinião alheia, mas não sou uma pessoa de levar desaforo pra casa. Quando me irritam, eu gosto de acabar com a pessoa.
Els: Quero morrer sua amiga.
Nós rimos e eu pude ouvir uma voz doce de longe.
xXx: Eleanor.
Só poderia ser a Danielle. Ela era alta e tinha cabelos longos e cacheados, era magra e tinha o típico corpo europeu, sem muitas curvas, porém perfeito. Tinha olhos castanhos e uma pele de dar inveja até na Barbie. Ela veio me cumprimentar e me deu um abraço, e como todos os britânicos, ela tinha um perfume delicioso. O rosto dela me era bem familiar. Eu lembro de que quando fui ver o Niall, a Eleanor me deu o nome Danielle Peazer, e era o "hotel do The X Factor". Bem ela deve ser dançarina de lá. Eu me lembro de vê-la.
Dani: Prazer, sou a Danielle, mas pode me chamar de Dani.
Vc: Muito prazer, meu nome é (seu nome), mas pode me chamar de (seu apelido)
Dani: Tudo bem (s/a)?
Vc: Tudo ótimo, e você?
Dani: Estou bem. Meninas, vamos acabar com esse sedentarismo de ficar sentada e vamos começar a andar pelo amor de Deus, eu já estou começando a ficar enjoada de ficar parada.
Vc: Eu concordo.
Els: Eu não.
Dani: Me ajuda a puxá-la.
Eu peguei em uma mão e a Dani na outra. Nós puxamos a Els e então ela saiu. Com bastante esforço mas saiu. Nós começamos a rir e então fomos andar.
Passamos a tarde inteira rindo e nos divertindo muito. Foi bem legal ficar com elas. Realmente, era disso que eu precisava: amigas. Mas amigas novas, daquelas que eu tenho muitas coisas pra descobrir ainda. Não quero dizer que eu apenas uso minha amigas e as jogo fora, mas as vezes é bom conhecer novas pessoas, e poder "descobri-las". Após uma tarde inteira de diversão e risadas, cada uma foi para sua casa... Bem, no meu caso e da Dani, para o seu hotel.
Já era noite e as ruas estavam escuras. Eu ia caminhando calmamente no frio. Tinha esfriado muito desde de manhã. Eu estava com saudades dos meus pais e resolvi ligar para eles. Infelizmente de tantas fotos e brincadeiras, meu celular descarregou, e então eu realizei um sonho, entrei em uma cabine de telefone público e liguei para eles. Minha mãe foi quem atendeu.
Sm: Alô.
Vc: Oi mãe. Tudo bem?
Sm: Filha! Tudo bem sim, e você está bem aí em Londres?
Vc: Com frio, mas estou bem sim.
Sm: Coloque um casaco mais quente, ou então pode acabar pegando um resfriado terrível.
Vc: Vou colocar sim, estou há apenas uma curta distância do meu hotel.
Sm: E então, aí é bonito?
Vc: É lindo! Londres é uma das cidades mais lindas, sem dúvidas! O outono daqui é incrível, as folhas começando a ficar laranjas e amarelas, e o sol brilhando. Mas o frio continua o mesmo.
Nós demos um leve riso.
Sm: Seu pai queria falar com você, mas bem, ele dormiu. Eu queria conversar com você, mas infelizmente amanhã vamos ter que entregar uns trabalhos do outro lado da cidade, e vamos acordar muito cedo.
Vc: Ah. Então amanhã nos falamos novamente.
Sm: Te ligo no mesmo número?
Vc: Não, na verdade estou em uma cabine telefônica. Eu te ligo às 6 da tarde pode ser?
Sm: Claro, já vamos estar em casa e provavelmente sem fazer nada.
Vc: Bem, então até amanhã.
Sm: Até.
Eu senti vontade de contar pra ela que eu tinha encontrado o Gustavo aqui, mas acabei não falando nada. Eu desliguei o telefone e fiquei com receio de sair da cabine. Estava tão quentinho lá dentro. Eu encarei o frio e saí, aliás, não poderia passar a noite em uma cabine telefônica não é mesmo? Eu pisei fora e pude sentir o frio no meu pé. Eu saí por completo e um vento terrível tomou conta de mim. Eu fechei a cabine e fui andando um pouco mais depressa para o hotel. Agora eu estava quase correndo de tanto frio. O vento fazia um uivo meio estranho, o que me lembrava filmes de terror e me assustava um pouco. Meus pés e meu rosto que agora estavam congelando, tentavam se esconder. Eu abaixei meu rosto até o tanto que eu poderia ver o que estivesse a minha frente. Eu escutei passos atrás de mim mas os ignorei, várias pessoas já tinham passado por mim. Os passos estavam no mesmo ritmo que os meus. Eu estava começando a ficar um pouco mais assustada por causa do vento que uivava em meus ouvidos. Eu desacelerei um pouco o meu ritmo, e os passos atrás de mim também. Isso fez com que o meu coração disparasse por completo. Eu realmente não sabia o que fazer. Simples, continuar andando. Eles podem até te seguir, mas no seu quarto de hotel não entraram, fui pensando e falando para mim mesma. Eu acelerei mais ainda. Pode-se dizer que eu estava correndo não muito rápido. Os passos atrás de mim também iam no mesmo ritmo. Eu não queria me virar para olhar, mas a minha curiosidade era muita. Eu realmente queria ver, mas tinha medo de me assustar com o que poderia enxergar. No meio da corrida eu entortei o pé e meu salto quebrou, me fazendo cair no chão rapidamente. Não ia ter jeito. Eu tinha que olhar para trás agora. Eu olhei e pude ver apenas um homem de sobretudo preto, um gorro de lã que protegia suas orelhas e ia até as sobrancelhas, um par de luvas pretas bem grossas e um cachecol escuro que o cobria até o nariz. Eu tirei rapidamente os meus sapatos e pude sentir meus pés doerem de frio na mesma hora. Eu comecei a correr e percebi que aquele homem me perseguia. Eu olhei para trás e pude ver que ele carregava algo na mão. De início pensei que era apenas um outro cachecol ou coisa do tipo. Mas depois eu pude perceber que era um saco. Esse homem queria me sequestrar. Meus cabelos que estavam presos em um coque, foram se afrouxando e finalmente ficaram soltos de uma vez. Eu podia ver meus fios voando e corria cada vez mais. Eu estava bem perto do meu hotel, mas não teria tempo ou fôlego o suficiente para chegar lá. Eu avistei uma padaria aberta. Eu fui correndo para lá, mas olhei para trás e acabei tropeçando em algo que eu acredito que tenho sido uma pedra. Meus pés que antes latejavam com o frio, agora já não podia mais senti-los. Mas meus joelhos que na minha queda acertaram de uma vez o chão, agora doíam muito. Eu tentei me levantar e voltar a correr, mas eu pude ouvir o homem atrás de mim chegar mais perto, e quando eu fui começar a correr, ele colocou o saco que estava em mãos na minha cabeça. Pensei em gritar, mas respirei fundo, o ar me faltou e eu pude sentir o álcool entrando pelas minhas narinas de uma forma terrível que fez meus olhos lacrimejarem.
A única coisa que me lembro antes de cair desmaiada, foi de não sentir minhas pernas e cair no chão, e no segundo seguinte alguém me carregar no colo.
Continua...
Antes de mais nada, me desculpem pela demora. É que eu recebi uma "proposta", de escrever um livro, e estou trabalhando muito nele. Eu estou me esforçando muito, e se várias pessoas o classificarem como bom, eu poderei publicá-lo como escritora de verdade, e então terei meu sonho realizado, e quem sabe uma carreira formada :P Bem, mas eu espero que entendam o porquê de eu demorar para fazer os capitulos. Sei que não devem querer saber, mas eu preciso contar: O livro tem base em todos os imagines (Liam, Zayn, Niall, Harry, Louis, Justin e Zac Efron). Bem esses foram os de capitulos que eu já escrevi, estou escrevendo e que é confirmado que eu vou escrever. Eu to super feliz com a novidade!
Ook chega de falar disso.
-------------------------------------
Ok, legal, te sequestraram e você não está nem no seu próprio país. Foi aí apenas para terminar com o namorado, mas acabou voltando pra ele, brigou com o melhor amigo, conheceu uma das dançarinas do The X Factor, está muito amiga dela e de Eleanor, pensa que a sua vida está uma maravilha quando fica de noite e você está morrendo congelada quando vem alguém e acaba te sequestrando... Da hora a vida não?! Não, não é....
Comentem amores (e torçam para o meu livro dar certo) >,,,<
Diogo: Não tem o que explicar. Você disse que queria ter algo comigo e no programa diz que é namorada dele, e ainda deixa bem claro que beijou ele.
Vc: Diogo, não foi ele que fez aquilo... O Gustavo, ele pegou o tablet do Niall e o e-mail dele tava aberto. Aquele canalha que enviou o e-mail pra mim.
Diogo: Sério que você acredita nessa historinha?
Vc: Eu vi o Gustavo aqui Diogo. Ele confirmou tudo pra mim.
Diogo: Ah fala sério. Eu achei que você tinha jeito. Eu achei que você gostasse de mim e queria ficar comigo. Já percebi que eu estava enganado. Não importa o que aconteça, você vai sempre voltar pros braços desse canalha né?
Vc: Diogo ~~indignada~~ Como você tem a coragem de dizer isso?
Diogo: Simples, dizendo a verdade. Não importa o que eu faça, o quão legal eu seja, você sempre vai querer ele. Vai sempre querer o mais complicado. Você vai sempre querer o pior.
Vc: Diogo, para com isso.
Diogo: Não, eu não vou parar, sabe porque? Porque eu quero o seu melhor, mas você própria não quer. Não posso fazer nada.
Vc: Obrigada mesmo ~~ironica~~
Diogo: Abriu os olhos?
Vc: Não. Obrigada por estragar o meu dia dizendo que eu sou um lixo, e uma vagabunda.
~~Ligação Off~~
Eu desliguei na cara dele. Eu estava morrendo de raiva. Como ele pode falar daquele jeito comigo?
Eu estava me corroendo de raiva e começando a chorar. Ele me ligou e eu com raiva joguei o celular na parede e tive um mini-surto.
Eu estava morrendo de raiva dele. Eu dei alguns socos com a lateral da mão na parede e quebrei alguns vasos. Ok, iam mandar eu calar a boca e se brincar me expulsarem do hotel.
Eu não conseguia acreditar que ele tinha falado aquilo pra mim. Era simplesmente demais pra minha mente.
Eu estava agoniada e não conseguia acreditar no que ouvia. Eu resolvi tomar um banho gelado pra despertar.
Eu tirei a minha roupa e olhei o meu rosto na pia do espelho. Realmente estava horrível, eu havia chorado demais. A água gelada tocou as minhas costas de uma vez me dando um arrepio no resto do corpo e me fazendo respirar de um jeito meio ofegante. Eu peguei a esponja e despejei bastante sabonete líquido nela. Eu esfreguei todo o meu corpo e depois me enxaguei. Fiquei mais alguns minutos, sentada no chão do banheiro simplesmente pensando na vida. Resolvi sair do banheiro. Desliguei o chuveiro e peguei a minha toalha. Eu me enxuguei e coloquei uma roupa quente. Eu queria ir ao Starbucks comer alguma coisa, tomar um frappuccino e esquecer um pouco do Diogo, da Irlanda, de tudo. Mas com o Niall não daria certo, ele me faria lembrar de tudo, o que era contrario à minha vontade.
Eu liguei para a Eleanor e nós marcamos de nos encontrarmos em 20 minutos no Starbucks perto da London Eye. Eu saí do hotel e peguei o primeiro táxi que peguei. O taxista era um homem de meia idade e muito simpático. Ele tinha os cabelos grisalhos, seus olhos com a cor azul piscina, a pele meio enrugada e uma barba a fazer, mesmo assim, ele ainda era lindo! Eu me sentei e dei o destino. Nós fomos em silêncio e apenas o rádio tocava algumas músicas bem atingas que eu não conhecia. Nós chegamos no Starbucks e eu paguei a viagem. Eu pude ver a Els dentro fazendo algum pedido. Eu entrei e me sentei com ela. Estávamos em uma mesa encostada na parede e uma enorme janela nos dava a vista e fazia o cenário com a London Eye.
Vc: Oi Els.
Els: Oi! Tudo bem?
Vc: Tudo sim e você?
Els: Eu to bem. Queria falar alguma coisa comigo ou algo do tipo?
Vc: Na verdade sim. Eu queria esquecer, mas acho melhor contar pra alguém. É que eu estava brigada com o Niall por causa das fotos lembra?
Els: Sei.
Vc: Então, o meu melhor amigo, e quase namorado... Ex, Diogo, a gente estava tendo um caso, mas aí eu vim pra cá pra Londres pra terminar com o Niall, mas eu acabei voltando com ele, e o Diogo assistiu o The X Factor, e então acabou que ele me ligou hoje de manhã e falou um monte pra mim.
Els: Olha, amiga... Já podemos nos chamar assim não?
Vc: É, acho que sim!
Els: Então amiga, fica calma que tudo vai se resolver. Você vai voltar pra Irlanda e se resolve com ele. Mas nesse coração, eu tenho certeza que cabem os dois. Mas um deles, é apenas seu amigo. Não dizendo que é o Diogo, mas um deles, não vai poder mais, ter o direito de beijar a sua boca sempre que quiser. Mas fica calma que tudo se resolve.
Vc: Awn, obrigada Els.
Els: De nada. Ah, aí vem os nossos pedidos.
Vc: Mas eu não pedi nada.
Els: Tomei a liberdade e pedi por você, espero que eu tenha acertado.
O garçom colocou na mesa e eu vi o que ela havia pedido para nós duas, a coisa mais fofa do mundo que até dava dó de comer.
Vc: Ai meu Deus! Como você sabe que eu amo isso? E o melhor, rosquinhas de chocolate!
Els: Ah, peguei algo que eu gostava e bem, eu vi que acertei.
Vc: Acertou mesmo!
Nós começamos a comer e conversávamos muito. Passamos a manhã inteira ali, apenas comendo e conversando. Passada a manhã, resolvemos ir dar um passeio por Londres. Nós pagamos a conta e saímos. Começamos a andar pelas ruas que estavam cobertas por uma camada de folhas que caíram das árvores indicando o começo do Outono. Hoje era fim de Agosto, dia 29, um Domingo lindo! Eu amava essa época do ano, porque esse era o inicio do fim (ficou meio Resident Evil 5 e meio filosófico, mas tudo bem vai) do ano. Era nessa época que as pessoas começavam já a se prepararem para o inverno e coisas do tipo.
Fomos andando e eu pude ver as folhas em tons amarelados e alaranjados. Realmente Londres era um lugar lindo no Outono. Acho que perdia apenas para a França ou para Nova York, mas isso não importa. O outono na Irlanda também era lindo, mas aqui em Londres... Tem algo a mais. É como se tivesse algo que me completasse. Acho que o frio excessivo. Eu sou uma pessoa apaixonada pelo frio. No calor você não pode ficar abraçadinha à pessoa que você ama, debaixo dos cobertores e vendo um filme romântico, ou até mesmo um de terror e se agarrando ainda mais à ela e ouvindo a voz calma e suave dela te confortando quando terríveis cenas passam. Bem, o frio tem suas vantagens.
Eu e a Eleanor conversávamos muito, até que simplesmente paramos de falar e ficamos sem assunto.
Els: Estranho não?
Vc: O que? Simplesmente pararmos de falar e ficarmos sem assunto?
Els: É... Já sei. Tenho uma amiga que pode vir com a gente, ela é super legal e divertida.
Vc; Ah, então chama ela logo.
Els: Vou fazer isso.
Fomos andando até um banco. Estávamos em um parque lindo demais, o Hyde Park. Parecia que o outono chegava mais cedo, apenas naquele lugar. As folhas das árvores estavam apenas mudando de cor, mas ainda não tinham caído muitas. Algumas pessoas ao redor andavam corrida, outras pedalavam, algumas andavam de skate e outras apenas passeavam com crianças e se divertiam. Sentamos no banco e a Eleanor ligou para a tal amiga.
Eu apenas fiquei observando de longe as criancinhas que brincavam. Elas não deviam ter mais que 6 anos, e brincavam muito felizes. O sorriso no rosto de cada uma delas era cativante, fazia você querer sorrir junto, era tão sincero, tão verdadeiro, tão contagiante, que me fez abrir um dos sorrisos mais largos que já dei em toda minha vida. Aquelas crianças brincando logo correram para os pais e os abraçaram com força, o que me fez lembrar da minha própria infância. Eu nunca tive um momento assim com os meus pais. Sempre foi com tios, amigos, e até mesmo com os pais do Diogo, mas com meus pais eu nunca fui assim. Eu fazia de tudo para que eles me notassem e prestassem atenção em mim, que eles apenas me olhassem e brincassem comigo. Eu nunca fui uma criança que corria pelo parque fugindo dos pais. Se eu fizesse isso, eles nunca correriam atrás de mim novamente. Minha infância não foi muito boa. A maioria dos meus momentos felizes não têm meus pais, e são sempre pessoas "estranhas". Pessoas que eu poderia ou não ter conhecido. Pessoas que eu conheci apenas pelo mero acaso, ou então porque morava naquele lugar. Mas se meus pais tivessem se mudado nunca os teria conhecido. Pessoas simplesmente que estavam ali por acaso. Meus pais. Esses são os que eu nunca jamais poderia mudar na vida. Mesmo se fosse adotada por outra familia, eu teria o sangue deles nas minhas veias. Mas nunca foi com eles, que eu tive boas lembranças.
Eu estava quase chorando vendo aquela cena linda das crianças com os pais, quando eu vi que a Eleanor tentava chamar a minha atenção.
Els: Morreu foi?
Vc: Ah, me desculpa. É que eu acabei ficando concentrada naquelas crianças ali.
Els: Ah, é tão bom vê-las não é mesmo? Dá vontade de voltar a ter 5 anos e correr pelo parque fugindo dos pais.
Vc: No meu caso, dá vontade de voltar a ter 5 anos e viver como criança.
Els: Como assim?
Vc: Ah, é que meus pais, bem, eles nunca me deram muita atenção sabe? Mas isso não importa. Como se chama a amiga que você chamou. Precisou ao menos saber o nome dela.
Els: Danielle. Mas pode chamá-la de Dani, ela até prefere.
Vc: Tudo bem então.
Els: Daqui a pouco ela está aqui. Por enquanto, vamos descansar um pouco, porque quando ela chegar, não vamos conseguir sentar tão cedo.
Vc: Ela gosta de andar?
Els: Ela é dançarina, então ficar parada pra ela é algo meio estranho. Uma sensação de sedentarismo.
Vc: Imagino. Eu também não sou uma pessoa que fica muito tempo parada. Sou modelo, então tenho o costume de desfilar ao invés de andar. As vezes me chamam de metida, mas é apenas que o meu corpo está acostumado com isso.
Els: E você não cansa? Quer dizer, das pessoas te chamando de metida?
Vc: Eu sou uma pessoa que não se preocupa muito com a opinião dos outros. Eu gosto de ser quem eu sou e me sentir bem com a minha própria pessoa. Não nasci para agradar todo mundo e sempre tem aqueles que vão falar de mim e reclamar fingindo que me odeiam, mas na verdade só têm inveja. Então eu não sou uma pessoa que tem "mania de perseguição".
Els: Queria pensar como você.
Vc: Se bem que as vezes atrapalha um pouco. Eu tenho que tomar cuidado porque sou uma pessoa muito defensiva e a minha língua é um pouco... Afiada. Eu não me preocupo muito com a opinião alheia, mas não sou uma pessoa de levar desaforo pra casa. Quando me irritam, eu gosto de acabar com a pessoa.
Els: Quero morrer sua amiga.
Nós rimos e eu pude ouvir uma voz doce de longe.
xXx: Eleanor.
Só poderia ser a Danielle. Ela era alta e tinha cabelos longos e cacheados, era magra e tinha o típico corpo europeu, sem muitas curvas, porém perfeito. Tinha olhos castanhos e uma pele de dar inveja até na Barbie. Ela veio me cumprimentar e me deu um abraço, e como todos os britânicos, ela tinha um perfume delicioso. O rosto dela me era bem familiar. Eu lembro de que quando fui ver o Niall, a Eleanor me deu o nome Danielle Peazer, e era o "hotel do The X Factor". Bem ela deve ser dançarina de lá. Eu me lembro de vê-la.
Dani: Prazer, sou a Danielle, mas pode me chamar de Dani.
Vc: Muito prazer, meu nome é (seu nome), mas pode me chamar de (seu apelido)
Dani: Tudo bem (s/a)?
Vc: Tudo ótimo, e você?
Dani: Estou bem. Meninas, vamos acabar com esse sedentarismo de ficar sentada e vamos começar a andar pelo amor de Deus, eu já estou começando a ficar enjoada de ficar parada.
Vc: Eu concordo.
Els: Eu não.
Dani: Me ajuda a puxá-la.
Eu peguei em uma mão e a Dani na outra. Nós puxamos a Els e então ela saiu. Com bastante esforço mas saiu. Nós começamos a rir e então fomos andar.
Passamos a tarde inteira rindo e nos divertindo muito. Foi bem legal ficar com elas. Realmente, era disso que eu precisava: amigas. Mas amigas novas, daquelas que eu tenho muitas coisas pra descobrir ainda. Não quero dizer que eu apenas uso minha amigas e as jogo fora, mas as vezes é bom conhecer novas pessoas, e poder "descobri-las". Após uma tarde inteira de diversão e risadas, cada uma foi para sua casa... Bem, no meu caso e da Dani, para o seu hotel.
Já era noite e as ruas estavam escuras. Eu ia caminhando calmamente no frio. Tinha esfriado muito desde de manhã. Eu estava com saudades dos meus pais e resolvi ligar para eles. Infelizmente de tantas fotos e brincadeiras, meu celular descarregou, e então eu realizei um sonho, entrei em uma cabine de telefone público e liguei para eles. Minha mãe foi quem atendeu.
Sm: Alô.
Vc: Oi mãe. Tudo bem?
Sm: Filha! Tudo bem sim, e você está bem aí em Londres?
Vc: Com frio, mas estou bem sim.
Sm: Coloque um casaco mais quente, ou então pode acabar pegando um resfriado terrível.
Vc: Vou colocar sim, estou há apenas uma curta distância do meu hotel.
Sm: E então, aí é bonito?
Vc: É lindo! Londres é uma das cidades mais lindas, sem dúvidas! O outono daqui é incrível, as folhas começando a ficar laranjas e amarelas, e o sol brilhando. Mas o frio continua o mesmo.
Nós demos um leve riso.
Sm: Seu pai queria falar com você, mas bem, ele dormiu. Eu queria conversar com você, mas infelizmente amanhã vamos ter que entregar uns trabalhos do outro lado da cidade, e vamos acordar muito cedo.
Vc: Ah. Então amanhã nos falamos novamente.
Sm: Te ligo no mesmo número?
Vc: Não, na verdade estou em uma cabine telefônica. Eu te ligo às 6 da tarde pode ser?
Sm: Claro, já vamos estar em casa e provavelmente sem fazer nada.
Vc: Bem, então até amanhã.
Sm: Até.
Eu senti vontade de contar pra ela que eu tinha encontrado o Gustavo aqui, mas acabei não falando nada. Eu desliguei o telefone e fiquei com receio de sair da cabine. Estava tão quentinho lá dentro. Eu encarei o frio e saí, aliás, não poderia passar a noite em uma cabine telefônica não é mesmo? Eu pisei fora e pude sentir o frio no meu pé. Eu saí por completo e um vento terrível tomou conta de mim. Eu fechei a cabine e fui andando um pouco mais depressa para o hotel. Agora eu estava quase correndo de tanto frio. O vento fazia um uivo meio estranho, o que me lembrava filmes de terror e me assustava um pouco. Meus pés e meu rosto que agora estavam congelando, tentavam se esconder. Eu abaixei meu rosto até o tanto que eu poderia ver o que estivesse a minha frente. Eu escutei passos atrás de mim mas os ignorei, várias pessoas já tinham passado por mim. Os passos estavam no mesmo ritmo que os meus. Eu estava começando a ficar um pouco mais assustada por causa do vento que uivava em meus ouvidos. Eu desacelerei um pouco o meu ritmo, e os passos atrás de mim também. Isso fez com que o meu coração disparasse por completo. Eu realmente não sabia o que fazer. Simples, continuar andando. Eles podem até te seguir, mas no seu quarto de hotel não entraram, fui pensando e falando para mim mesma. Eu acelerei mais ainda. Pode-se dizer que eu estava correndo não muito rápido. Os passos atrás de mim também iam no mesmo ritmo. Eu não queria me virar para olhar, mas a minha curiosidade era muita. Eu realmente queria ver, mas tinha medo de me assustar com o que poderia enxergar. No meio da corrida eu entortei o pé e meu salto quebrou, me fazendo cair no chão rapidamente. Não ia ter jeito. Eu tinha que olhar para trás agora. Eu olhei e pude ver apenas um homem de sobretudo preto, um gorro de lã que protegia suas orelhas e ia até as sobrancelhas, um par de luvas pretas bem grossas e um cachecol escuro que o cobria até o nariz. Eu tirei rapidamente os meus sapatos e pude sentir meus pés doerem de frio na mesma hora. Eu comecei a correr e percebi que aquele homem me perseguia. Eu olhei para trás e pude ver que ele carregava algo na mão. De início pensei que era apenas um outro cachecol ou coisa do tipo. Mas depois eu pude perceber que era um saco. Esse homem queria me sequestrar. Meus cabelos que estavam presos em um coque, foram se afrouxando e finalmente ficaram soltos de uma vez. Eu podia ver meus fios voando e corria cada vez mais. Eu estava bem perto do meu hotel, mas não teria tempo ou fôlego o suficiente para chegar lá. Eu avistei uma padaria aberta. Eu fui correndo para lá, mas olhei para trás e acabei tropeçando em algo que eu acredito que tenho sido uma pedra. Meus pés que antes latejavam com o frio, agora já não podia mais senti-los. Mas meus joelhos que na minha queda acertaram de uma vez o chão, agora doíam muito. Eu tentei me levantar e voltar a correr, mas eu pude ouvir o homem atrás de mim chegar mais perto, e quando eu fui começar a correr, ele colocou o saco que estava em mãos na minha cabeça. Pensei em gritar, mas respirei fundo, o ar me faltou e eu pude sentir o álcool entrando pelas minhas narinas de uma forma terrível que fez meus olhos lacrimejarem.
A única coisa que me lembro antes de cair desmaiada, foi de não sentir minhas pernas e cair no chão, e no segundo seguinte alguém me carregar no colo.
Continua...
Antes de mais nada, me desculpem pela demora. É que eu recebi uma "proposta", de escrever um livro, e estou trabalhando muito nele. Eu estou me esforçando muito, e se várias pessoas o classificarem como bom, eu poderei publicá-lo como escritora de verdade, e então terei meu sonho realizado, e quem sabe uma carreira formada :P Bem, mas eu espero que entendam o porquê de eu demorar para fazer os capitulos. Sei que não devem querer saber, mas eu preciso contar: O livro tem base em todos os imagines (Liam, Zayn, Niall, Harry, Louis, Justin e Zac Efron). Bem esses foram os de capitulos que eu já escrevi, estou escrevendo e que é confirmado que eu vou escrever. Eu to super feliz com a novidade!
Ook chega de falar disso.
-------------------------------------
Ok, legal, te sequestraram e você não está nem no seu próprio país. Foi aí apenas para terminar com o namorado, mas acabou voltando pra ele, brigou com o melhor amigo, conheceu uma das dançarinas do The X Factor, está muito amiga dela e de Eleanor, pensa que a sua vida está uma maravilha quando fica de noite e você está morrendo congelada quando vem alguém e acaba te sequestrando... Da hora a vida não?! Não, não é....
Comentem amores (e torçam para o meu livro dar certo) >,,,<
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